04. Blood stain on her shirt

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— Pronto, agora nenhum de nós dois têm informações a respeito de mais nada. — Tom a olhou de relance com um sorriso de canto nos lábios, até numa situação como esta o rapaz conseguia ser cínico. Era notório a indignação da loira em seu olhar.

— Eu juro que só não te mato porque não quero manchar minhas mãos com o sangue de um imbecil. — Extremamente frustada, Kate protesta enquanto mantinha sua mão sobre sua testa.

— O que foi isso? — Georg perguntou logo após ouvir um leve chiado em sua escuta.

— Acho que Tom jogou fora a escuta dele. — O gêmeo dizia enquanto se atentava pelos retrovisores, podendo ver os veículos dos amigos de Kate se aproximarem aos poucos do seu.

— Ele é idiota? Como vamos manter comunicação com ele agora?

— Eu implantei uma escuta nos painéis de cada carro, mas eu não avisei. Fiz isso para caso algo assim acontecesse, eu só preciso acionar a escuta e Tom conseguirá escutar todos pelos auto-falantes. — Gustav explicava enquanto mexia em seu notebook. Em menos de três minutos, o mesmo fez o que havia dito. — Tom? Está escutando?

— Quê? — O moreno franziu o cenho ao ouvir a voz de seu amigo ecoar dentro do veículo. — Que porra é essa?

— Só me diz se você está ouvindo bem!

— Sim, estou ouvindo perfeitamente.

— Certo. Acho que agora conseguimos nos comunicar com ele tranquilamente. — Gustav dizia enquanto verificava se a escuta funcionava corretamente para que não houvesse nenhum erro de comunicação entre eles.

  O trançado deu uma última olhada no retrovisor para ter certeza que a estrada estava limpa e, assim que confirmou, acelerou o veículo. Rastreadores se faziam presentes em cada carro dos rapazes, então Tom utilizou disso a seu favor para localizar o veículo do irmão.

  Assim que notou o Kaulitz terminar sua conversa, Kate soltou um riso nasal de nervosismo por não estar acreditando no que acabara de acontecer: Tom continuava perfeitamente em comunicação, enquanto que ela mal sabia se seus amigos haviam bolado algum plano.

— Que ótimo, parece que você ainda consegue se manter informado. — A loira soltou num tom irônico cruzando os seus braços.

— Eu não tenho culpa se meu grupo é extremante preparado para tudo. — Tom rebateu a frase da loira com sarcasmo.

  Um silêncio voltava ao carro, mas não demorou muito para que ele fosse quebrado quando Tom exclamou assim que avistou um dos carros dos amigos de Kate.

— Se eu disse que seus amigos não vão para o galpão, é porque eles não vão! — Tom disse de forma autoritária e logo pisou fundo no acelerador, fazendo com que seu veículo colidisse com o da frente. Contudo, nenhum dos carros havia parado, estes apenas reduziram suas velocidades.

— Mas que.. — Peter contesta quando escuta o estrondo e sente o impacto, logo olhando pelo retrovisor e vendo que o carro atrás era o de Kaulitz.

— Acho que a carruagem da Cinderela chegou por aqui, Pete. — Zombava Alex com um sorriso de canto, também olhando para o retrovisor, enquanto sacava sua pistola do bolso a fim de já estar preparado para o que quer que acontecesse. — Pessoal, temos um probleminha aqui. Teremos que dar um jeito não só no Bill, mas como no Tom também. — Avisara seriamente aos outros colegas, que permaneciam dirigindo em sua frente.

— E lembrem-se de não fazerem nada que possa acabar machucando Kate. — Nate completa enquanto acelerava para ficar mais próximo do veículo de Bill. — Julie, tem uma UZI abaixo de seu banco aí atrás. Pegue-a e entregue para Chuck, por favor. — E assim foi feito, a morena entregara a arma para o loiro no banco da frente. — Já que decidiram apelar, também iremos. — Nate finalizou a frase com um sorriso de canto.

DISHONESTY - TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora