07. Yes, I killed your son

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Tom Kaulitz's pov

— Puta que pariu.. O que aconteceu dessa vez? — Começou a caminhar de forma apressada, mas nem tanto por conta de Katherine que ainda se sentia tonta. Georg, Bill e Peter o seguiram, por um momento Tom se perguntou sobre o motivo de o ruivo estar vindo juntamente a eles, mas logo lembrou que provavelmente seria por conta de Kate, então não se importou muito.

  Praticamente era capaz de sentir o olhar de Peter o fuzilando, mas quase não dava a mínima ao rapaz. Assim que chegaram no local de entrada e saída, já puderam avistar uma mulher que tapeava e xingava Gustav de todas as formas possíveis.

— O que tá acontecendo aqui? — Tom questionava tendo a atenção da mulher e de Gustav, este que aproveitou que a mulher havia finalmente parado de o esteapear e se afastou.

— Então foi você, não é? Seu desgraçado! — Caminhou apressada até Tom, agora começando a bater no rapaz que tentava se proteger e segurar Katherine, que tinha sua feição de pura confusão.

— Calma, calma, calma! A senhora pelo menos poderia me dizer o que aconteceu? E do porquê estar me agredindo? — Tom perguntava enquanto tinha seu olhar sobre Bill, como se pedisse ajuda para o irmão. O mais novo se apressou indo até a mulher extremamente nervosa e fora de si, segurou em seus ombros e a afastou calmamente do trançado.

— Você que matou o meu filho, não foi?! — O trançado franziu suas sobrancelhas confuso com a acusação da mulher. — Não faça essa cara de sonso! Eu sei que foi você.

— Me desculpe, mas, quem é seu filho? — Questionou mais uma vez, realmente aquela acusação o fez ficar confuso e surpreso, até porque o único homícidio que havia cometido recentemente seria, possivelmente, o policial da viatura há uma semana.

Montana. Sabe quem é, não sabe?

  Assim que o nome do rapaz foi dito, Tom arregalou os olhos podendo ver a mesma reação de seus amigos. Virou lentamente sua cabeça em direção à Peter, praticamente em câmera lenta, este que olhou para o trançado sem reação alguma, torcendo para que Tom não abrisse a boca e contasse que quem havia executado Montana fosse o próprio ruivo.

— Sinto-lhe em te informar, mas... Infelizmente não fui eu que cometi essa barbaridade com seu filho. Foi aquele idiota ali. — Tom apontou com seu indicador em direção ao ruivo que fechou a cara no mesmo instante. A mulher, que não perdeu tempo, rapidamente foi para cima de Peter.

— Então você também faz parte dessa merdinha de gangue?! — A mulher levantou sua mão e desferiu um tapa na lateral do rosto de Peter, que colocara uma de suas mãos no local pela dor que sentira.

— Acha que este frouxo anda comigo? Está muito enganada, senhora. — Tom se manifestava incrédulo.

— Exatamente! Até parece que eu faria parte de uma gangue. — O ruivo exclamava indignado ainda com sua mão em seu rosto. Mas assim que percebeu o que havia acabado de dizer, engoliu em seco e viu o olhar sério de Tom sobre si.

  O quarteto olhava para Peter de forma séria pela frase dita pelo rapaz. Este praticamente havia acabado com seu disfarce, assim como o de Kate e seus outros colegas de trabalho.

— Quero dizer... Eu nunca faria parte da gangue dele. — Peter dizia tentando consertar sua fala anterior, algo que torcia para que desse certo.

  Tom tinha seu olhar extremamente sério e sombrio sobre o mais novo. Com isso, acabara de lembrar do que seu irmão havia dito assim que conhecera Kate, e talvez o mesmo houvesse razão, eles não eram corredores e muito menos seriam uma gangue.

DISHONESTY - TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora