Os líderes da toman

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Estou sentindo o medo do Hanagaki daqui, chegou mais gente para brigrar, PORRA por que esses lixos não param de brotar.

–Takemichi agora você vai ser meu parça ta?– seu tom era calmo sem agressividade, ele se levantou e veio em minha direção, quando parou em minha frente senti minhas pernas frequejarem, seus olhos demonstravam simpatia droga- e você é a...

–Não interessa! O que esta acotecendo aqui, vieram brigar foi? Quem são vocês?–senti uma raiva grande me preencher– Desgraçados, só porque são delinquentes se acham os fodões, batem em pessoas inocentes só para se sentirem bem, conheci pessoas que foram parar no hospital por causa de vocês, mulheres violentadas, vocês as machucam e até... As MATAM!.

Fechei meu punho com força, meus olhos tranbordavam raiva, ele sabe o que eu vou fazer e continua parado me olhando, não a raiva em seu rosto... Fechei meus olhos e o acertei bem no canto de sua boca, pude escutar um suspiro escapar de seus lábios, quando abri os olhos seu labío inferior estava sangrando, seu rosto estava virado na direção do soco, acertei ele com toda raiva que sentia naquele momento, mas ainda assim eu... hesitei por pelo menos um segundo.

–Ela deu um soco no Mikey!! Ela bateu no líder da Toman!! –o lugar for tomado por cochichos, pareciam surpresos e eu também.

–Calem a boca!– todos ficaram em silêncio assim que o cara da tattoo de dragrão gritou, se o baixinho é o líder então esse deve ser o vice.

Voltei minha atenção para o cara parado em minha frente, ele movia sua cabeça lentamente em minha direção, não me importa se esse é o líder ou não, eles são delinquentes e pior são chefes deles. Vi o sangue escorrendo no canto de sua boca, com minha experiência diria que cortei seu lábio com o soco, mas seu olhar não carregava nenhuma raiva de mim ou algo parecido mas no fundo conseguia sentir um pouco de maldade.

Ele se virou na direção de Kiyomassa e caminhou até parar em sua frrente.

– É você que organiza as lutas?.

– Sim... – antes que Kiyomassa pudesse dizer mais alguma coisa ele já estava demaiado?? QUEE? Como? Pude ver só o pé de Mikey se levantar e então Kiyomassa estava no chão, não pode ser que eu seja tão lenta assim ou será que foi muito rápido mesmo? Minha duvida foi respondida quando percebi os olhares de medo em sua direção, ele fui muito rápido e seu chute forte demias para conseguir desmaiar alguém daquele tamanho.

–Escuta aqui seus merdinhas- ele começa apisar varias vezes na cebeça de Kiyomassa enquanto fala– Não ligo de baterem em alguns caras, mas seu eu souber que vocês estão jogando sujo eu quebro a cara de cada um de vocês.... Se baterem em uma mulher eu mato vocês– essa ultima frase saiu tão assustadora que me fez arrepiar, ele não parou um segundo de pisar na cabeça de Kiyomassa– A Toman jamais faria isso entederam?.

Assim que terminou de falar um coral respondeu "SIM", havia respingo de sangue em seu rosto e em suas roupas todos estavam aterrorizados com a cena inclusive eu, isso é horrivel ainda mais depois de ver um sorriso no rosto dele.

– Beleza. Takemichi até mais– ele passa por cima do corpo que esta no chão e continua andando, depois de alguns passos eu senti seu olhar de rabo de olho– Kenzinho.

Depois disso ele continuou andado, então acabou...

– Mas que PORRA É ESSA? – senti meu corpo ser levantado, o cara da tattoo tinha me pegado e me jogado no ombro– EI SEU MERDA O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO? ME SOLTA AGORA.

Ele apenas ignorou o que eu disse começou a seguir o baixinho, depois de alguns minutos eu lembrei...

– EI! MINHAS COMPRAS!!! MINHAS SACOLAS!!!– comecei a me debater, mas não adiantou de nada eles apenas continuaram caminhando, droga gastei metade do meu salário naquelas compras.

Depois de dez minutos eles pararam.

–Kenzinho leva ela na garupa.

– Garupa? QUE GARUPA??– meu tom de voz era de desespero,minhas mão começaram a soar frio–O baixinho oxgenado foi mal pelo soco, eu também apanhei para um dos seus capangas então estamos kits, por que não me solta?.

Eu estava quase implorando.

–"baixinho oxgenado"– escutei uma gargalhada– ae Mikey ela ta falando com você– ele continuou rindo enquanto me colocava na garupa de sua moto.

–Cala boca!!!– falou o baixinho subindo na moto e olhando com raiva para seu amigo.

Ai merda acho que ele esta bravo, enquanto o cara da tatto me descia de seu ombro eu pensava maneiras de sair correndo dali.

–Pode parar ae– ele me olhou assim que me sentou em sua moto– você não vai conseguir fugir, não vai conseguir correr nem até o final dessa rua sem que a gente te pegue de novo, já que esta fora de forma.

FORA DE FORMA, esse filho da puta disse que estou gorda? O que esse merdinha, arrogante, idiota, desgraçado acha que ele é?.

– Fora de forma ta a sua mãe o cabeça de trança!.– assim que eu disse isso senti seu olhar mortal em mim. Agora quem estava rindo era Mikey.

Ele apenas sentou na moto e a ligou, ele acelerou tão rápido que minha alma não deu tempo de acomanhar meu corpo, no impuço me segurei em sua cintura passando meus dois braços envolta dela, pude notar um sorriso discreto em seu rosto.

Acho que o deixei bravo já que estamos ao bom tempo e ainda ele não falou uma palavra, preciso quebrar esse gelo e convercer eles a me soltar.

– Ei...– antes que pudesse falar minha atenção foi completamente tomada pela vista da cidade com o por do sol refletindo nos vidros dos prédios, senti um olhar de canto, era ele.

–Bonito né? Essa é minha parte favorita em andar de moto– havia um sorriso de canto em seu rosto, mas não dei atenção, a uma obra de arte passando diante de meus olhos que mal consigo piscar– por mais durona que você seja coisas simples perecem te fazer chorar.

Estava tão maravilhada que nem percebi as lágrimas escorrer de meus olhos,

– Isso esta longe de ser algo simples, faz muito tempo que não vejo algo tão lindo como essa paisagem.

Pude sentir ele acelerar mais, com que fez eu apertar sua cintura ainda mais forte, essa sensação é maravilhosa esse vento é libertador, eu não deveria sentir isso, a situação em que eu estou não é nada boa, mas não consigo evitar de sorrir. Ele sorriu.

– Alias meu nome é Ken Ryuguji, mas pode me chamar de Draken. Chegamos.

Eu ainda eestava anestesiada com a paisagem que eu vi, Draken me ajudou a descer da moto. Estavamos parados em frente a uma casa.

– Draken?– ele parou e olhou em meus olhos– Eu posso ir para casa?– eu estava paralisada minha voz soou tremula, o que eles iriam fazer comigo?.

–Vamos Kenzinho.

Draken sorriu querendo me passar uma especie de confiança, mas não acreditei muito. Ele me pegou e me jogou em seu ombro de novo, acho que ele sentiu que eu estava paralisada e assusta que o ouvi susurrar "não somos monstros".

Ele me carregou para dentro da proprieddade e me soltou assim que entramos em uma especie de quarto que ficava do lado de fora da casa.

– Ai, podia ter me soltado com mais delicadeza– me levantei do chão e comecei a observar em volta, era um quarto normal de um garoto, mas parece que aqui era uma mecânica, consigo ver manchas de oleo no sofá e marcas de arranhões no chão.

A MENINA E A TOMANOnde histórias criam vida. Descubra agora