Chapter Forty: Here Comes The Sun

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N/A: inha inha inha quero comer a sua bundinha

Rola, meu consagrados!

Eu espero muito que gostem dessa att... tava um pouco insegura, mas é isso aí! Não se esqueçam de votar e comentar, isso me anima mais do que imaginam. Boa leitura, eu love vcs :)

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Pov. Han Jisung

Um cheiro esquisito e desconfortável invade quase imediatamente minhas narinas, resultando em mim sendo puxado rapidamente do mundo dos sonhos em que eu me encontrava segundos atrás totalmente afundado e perdido. Com uma lentidão preguiçosa abro os olhos, piscando algumas vezes com a intenção de que aquela costumeira visão embasada se vá.

Mantenho minha atenção presa no lugar vago ao meu lado na cama, até que a minha consciência retorne a funcionar devidamente e eu me dou conta de que o corpo de Minho deveria estar bem ali, ocupando aquele local. Franzo o cenho e viro-me para cima, em seguida eu sento na cama com os ombros curvados ao mesmo tempo que me perco em pensamentos nebulosos.

Ontem à noite, em plena as duas da manhã de uma madrugada escura e fria, voltamos para o meu apartamento. O caminho até nosso destino foi preenchido por um silêncio confortável e toques suaves vindo dos dedos de Min contra os meus da mão que resolvi deixar apoiada em seu colo boa parte do tempo.

Ele parecia estar... descansado, mais leve, exalando a delicadeza e serenidade de uma vulnerável pétala de flor. Como se de fato alguém muito generoso tenha se disponibilizado a tirar o grande peso de seus ombros que o tanto importunava, deixando-o, parcialmente, livre. Depois de tanto anos sofrendo por tal coisa, ou poderia ser até mesmo pela primeira vez na vida. Esse sentimento bonançoso seguiu-se até o momento em que deitamos na cama e eu abracei seu torso com carinho, apoiando a cabeça sobre seu peitoral e consequentemente escutando o som agradável que as batidas do seu coração exercia. Só adormecendo quando tive certeza que meu Min estava dormindo de forma tranquila.

Eu sentia uma paz reconfortante domando meu corpo por inteiro ao saber que Minho estava ali junto à mim, e poderia até mesmo dizer que... estava bem. Afinal, eu prometi para ele que lhe daria uma boa noite de sono. Então, foi exatamente o que cumpri. Pois deixá-lo sozinho depois de ele ter obtido coragem de desabafar e me contar algo sobre seu passado conturbado e misterioso, não era nem sequer uma opção. Eu sempre estaria ao lado do homem por quem sou inteiramente apaixonado. Nos maus e bons momentos, não importaria a situação, eu estarei lá... sendo o porto seguro que Minho tanto clamou por anos. Ajudando-o no que precisar e ensinando-lhe aos poucos sobre o amor e afeto.

Novamente um cheiro de queimado adentra meu quarto, tirando-me dos devaneios que eu sempre costumo me perder assim que acordo. Respirando fundo para criar coragem eu preguiçosamente removo o edredom de cima das minhas pernas, empurrando-o para o lado e saio da cama. Esfrego o rosto com as mãos na tentativa vaga de tentar me fazer acordar um pouco mais. Já estando fora do quarto, abro a porta que havia na parede lateral do corredor para ir ao banheiro antes de ver o que está acontecendo na cozinha.

Já com os dentes escovados, apanho um prendedor de cabelo da cor rosa - que sempre fica guardado no banheiro caso eu precise - e amarro os meus cachinhos bagunçados de qualquer jeito, deixando pequenos fios soltos. Retomo meu caminho até a cozinha do apartamento, levando um leve susto ao ver o motivo do genérico cheiro de queimado que havia no ar.

Minho estava resmungando alguma coisa e de costas para mim enquanto lavava as mãos na pia, e por culpa disso acaba por não perceber a minha presença no lugar. Minha atenção cai sobre a mesa onde havia um prato portando duas torradas quase inteiramente pretas por estarem queimadas e alguns pedaços cortados de bacon ao lado que pareciam ter passado um pouquinho do ponto certo, deixando-os um tanto torrados ao meu ver.

Fifty Shaeds Of BlueOnde histórias criam vida. Descubra agora