Chapter Forty-Six: It's your fault!

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N/A: tirem os diabéticos do puteiro q o docinho chegou
hola rsrs

A att de não vai será taaaaaao grande como normalmente é, mas, vai falar sobre algo até um pouco importante, viu? então prestem atenção, vadias rsrs

Enfim, boa leitura! e por favor n se esqueçam de votar e comentar pra deixar a vadia aqui felizinha :)

eu love vcs e tô ansiosa pra ver as teorias q vai sair daqui hehehe bjinhos

×××

Pov. Lee Minho

Anos atrás.

{...}

Encaro a madeira de tom rosado sem piscar os olhos, sentindo tamanha aflição dominar cada mísera célula do meu corpo com certa rapidez. Respiro fundo, forçando-me a esconder o desespero no fundo da minha mente e ergo a mão direita para cima, rodeando os dedos na maçaneta fria daquela porta. Fecho os olhos, tentando a todo custo criar coragem para entrar no quarto de uma vez e falar com ele.

Aquilo não pode ser verdade. Ele não... não pode me abandonar.

Com um impulso repentino eu finalmente giro a maçaneta e abro a porta, concedendo à mim uma passagem para o quarto rosa claro quase que completamente vazio de imóveis ou coisas de adolescentes. Ele ainda estava ali. Uma sensação de alívio caí sobre mim, porém isto não dura nem ao menos cinco segundos, tornando-me a sentir desesperado ao vê-lo dobrar algumas roupas para colocar dentro da mala posta em cima da cama.

Não... não... não...

- Então você vai mesmo ir embora? - Pergunto baixinho, tentando a todo custo fazer com que minha voz fique firme e não fraca. Fraco como eu. - Para Paris?

Ele suspende seus gestos e para o que estava fazendo, ficando imóvel, ainda de costas para mim. Seu cabelo loiro como o mel, os fios levemente bagunçados e mais longos, da qual fazia uso para esconder o próprio rosto das outras pessoas. Incluindo de mim. Porque tudo isso... foi minha culpa.

- Seung... Por favor... - Sussurro com o tom da minha fala falhando miseravelmente enquanto sinto a garganta se fechar de angústia e os olhos arderem. Não. Eu não posso chorar. Não vou me permitir à isso.

Engula o choro. Engula o choro. Vamos, seu inútil, engula o choro!

‐ Não vá. Não... não me abandone também. Fique aqui comigo. - Imploro sem sentir vergonha, chegando mais perto de seu corpo, tendo um pouco de receio de estar ultrapassando alguma de suas regras. Eu nem sequer lembro da última vez que o toquei, ou até mesmo abracei, o mínimo que irmãos normais costumam fazer entre si. Nós dois não costumamos ter gestos afetivos um com o outro desde quando éramos crianças. Não depois daquele dia.

Eu sinto que não irei conseguir seguir em frente sem você.

Mas antes que eu consiga chegar perto o suficiente, ele rapidamente se vira em minha direção, quase como se o seu instinto de autoproteção tivesse sido ativado, e mantém o olhar preso fixamente nos meus. Engulo o seco, parando imediatamente de andar. O avelã de suas iris, um tom mais claro que o meu, carregava um tipo de emoção que transmitia ódio e extremo medo. A mesma aparência de sempre.

Não. A culpa disso não é minha. Tento me confortar sozinho, mesmo que no fundo sinta que eu estou errado.

- Não posso mais fazer isso, Minho. - Sussurra ele de forma fria, finalmente dissipando seu rancor em voz alta e no caminho fazendo-me ter nojo do meu próprio nome mais uma vez. Dou um passo para trás, me distanciando dele, quase como se eu tivesse levado o mesmo tapa forte na bochecha que ele costumava me dar. - Durante todos esses anos que se passou, desde... o dia... - Se cala na mesma hora. Não possuindo coragem o suficiente para continuar a frase, mas eu entendi exatamente o que ele queria dizer. - Sempre que olho para você, para o seu rosto, ou até mesmo esses... olhares que lança à mim, eu me lembro. Até das merdas dos mínimos detalhes. Lembro-me perfeitamente. Porque você traz à tona as minhas piores memórias, e eu simplesmente não aguento mais isso. Não suporto mais você e o que me faz sentir.

Fifty Shaeds Of BlueOnde histórias criam vida. Descubra agora