Fifty Shaeds Of Blue

Chapter Fifty-Three: Venerate Her

N/A: oooooooooi! olha quem ainda está viva, ein? não é nenhum sonho dessa vez

Sobre o capítulo de hoje, o meu docinho Hannie é e eu posso parecer maluca falando assim mas sinto do mesmo jeito. Então, bem, só espero que desfrutem e gostem disso. Não se esquecem de votar e comentar, isso de fato me deixa mais animada.

E pra lembrar vocês: Jisung e Minho estão no hotel em Paris porque viajaram juntos, se quiserem relembrar melhor podem ler os dois/três capítulos anteriores.

e também não deixem de lembrar que eu love muito vocês. boa leitura e até a próxima :)

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Pov. Han Jisung

Meus olhos encaram com atenção o reflexo no enorme espelho que vai do chão ao teto. O avelã das minhas iris exalavam uma sensação de curiosidade com uma certa mistura de desordem. É como se eu enxergasse... Ela, pela primeira vez. Mas, também é como se ela sempre estivesse ali querendo ser vista, e frequentemente era ignorada. Uma... uma mulher que está apenas na minha cabeça, sendo excluída e afastada por muito, muito tempo. Ela vivia em devaneios comigo, e eu não sei bem qual é o motivo. Antes eu nem mesmo sabia quem era ela.

Ergo a mão direita e passo os dedos suavemente sobre o tecido transparente do robe da cor vermelho com um tom puxado para o vinho que eu estava usando. Ele ia até o chão, raspando no piso quando eu ando, e as bordas possuíam um belo enfeite com pelos pretos artificiais extremamente macios. Suspiro baixinho, ainda com a atenção presa no espelho. Meus cachos estavam um pouco molhados, caindo sobre meus ombros como uma cachoeira de chocolate, dando um contraste atraente com os meus lábios rosados e minhas bochechas levemente coradas por conta do banho quente. A imagem que finalmente permiti que eu enxergasse... é Ela.

Ela. A mulher que sempre esteve ali, escondida, me olhando e esperando que eu a olhasse de volta por todos os anos da minha vida.

Atrás de mim observo meu Minho entrando no banheiro com passos relaxados. Penso que irá perguntar o porque da demora, já que hoje temos o dia cheio por conta dos passeios que eu e ele planejamos fazer por toda Paris. Mas vejo seus olhos encararem minhas pernas sem pressa, seguindo até a barriga, o peitoral - cada mínima parte desnuda coberta pelo robe -, e enfim chega em meu rosto. Deixando um rastro de fogo pelo meu corpo. Sua língua desliza sobre seus lábios, molhando-os parcialmente com saliva. Este ato me faz sorrir sem mostrar os dentes.

- Você está... parecido com uma princesa. Não, perdoe-me, você é como uma rainha no trono. Exalando a elegância e traços únicos, tão angelicais que nos trás a sensação de estar encarando um anjo vestido de vermelho. - Murmura encantado por mim, perdido em tudo que tenho para lhe oferecer. - Sua beleza é tão... sufocante. É. As vezes consegue chegar ao nível de roubar para si todo o oxigênio que meu corpo é capaz de reproduzir.

Abaixo o rosto enquanto aumento o sorriso ao ouvir seu elogio tigindo meu coração e acelerando meus batimentos cardíacos. Sinto o sangue se acumular sobre as bochechas, esquentando-as e fazendo que ficassem um pouco mais vermelhas do que estavam minutos atrás. Me sinto tão desejado e venerado por ele. Isso é tão incrível e especial. Todas as pessoas que existem no mundo deveriam ter a chance de sentir isso ao menos uma única vez na sua vida.

Minho concede mais alguns passos até parar rente as minhas costas, logo rodeando os braços tatuados ao redor de minha cintura marcada pela fita do robe e me puxa para ele, colando-me no seu peitoral desnudo. Arfo baixinho ao experimentar a sensação do calor de seu corpo fluindo para o meu. Encosta o queixo quase em cima do meu ombro esquerdo, agora me olhando fixamente por meio do espelho. Ele sempre fica atraente quando faz tal coisa.