- Ele anda estranho, não acha? - me recostei no balcão próximo a ela
- Huum...- ela saiu do meu lado e se posicionou na minha frente - ele tá o mesmo Jonathan de sempre, tem algo te incomodando?
Enquanto observava Jonathan se perder na multidão animada, me vi em meio ao frenesi da festa na cozinha. A variedade de bebidas parecia infinita, um verdadeiro oceano de opções. Ao meu redor, risos e conversas se misturavam à música pulsante, criando uma atmosfera caótica. Minha atenção foi direcionada para a pequena criatura que me olhava com seus olhos brilhantes
- Tem, você fica uma maldita gostosa nesse vestido - Dei um longo gole no meu copo, uma explosão de sabores doces dançaram em minha língua
- Tava me referindo ao Jonathan, Lucas - ela deu um risada fraca e levou o copo a boca, por cima da luva usava o anel que a havia dado
- Tenho outra reclamação - me aproximei um pouco, senti sua respiração pesar - seu decote
- O que tem ele, meus peitos estão te incomodando? - ela examinou seus peitos, o vestido os comprimia. Deixando os ainda mais a monstra e volumosos
Pobres coitados
- Sim, posso libertar eles com minha boca? - sorri ingênuo, me diverti vendo suas bochechas ganharem cor - tudo em prol do bem estar deles, claro
- você se preocupa demais com os outros
- Não, apenas com você e com eles - olhei para seus seios, em resposta ela me deu um tapa no peito
- Não seja tão descarado, garoto - ela se divertia com minha ousadia. Enquanto saboreava a bebida, minha atenção retornou ao mar de pessoas desconhecidas dançando freneticamente, entre eles estava Jonathan se aventurando no meio da agitação, entre corpos dançantes e risos. A música vibrava em meus ouvidos, como socos no meu tímpano. No entanto, a lembrança do aviso ecoava em minha mente, trazendo uma sensação incomoda
Vi Jonathan fazer sinal me chamando para dançar, apenas recusei com a cabeça. Então ele saiu do emaranhado de corpos e veio até a gente
- vão ficar parados aí ou alguma das damas vai me fazer companhia na pista de dança? - ele passou o braço pelo ombro de Kauane
- dispenso - dei um sorriso de desculpas, dançar não era minha praia e o álcool ainda não havia feito seu efeito
- e você Pandinha, vai me deixar na mão? - ela me olhou hesitante, então peguei seu copo e dei um beijo em sua bochecha
- Se divirta, amor. Qualquer coisa sabe onde me achar
- Vai ficar aqui? - Kauane perguntou, e eu concordei com um aceno de cabeça. Com um sorriso, ela e Jonathan seguiram em direção à pista de dança, desaparecendo por entre os zumbis dançantes da festa.
Sozinho, permaneci encostado no balcão. Em um impulso, virei todo o líquido doce do meu copo de uma vez. Em seguida, fiz o mesmo com o copo dela, o amassando e o jogando na pia. O amargor doce desceu queimando meu interior e pude relaxar um pouco
-Vai com calma, garotão - Beatriz disse, aproximando-se com um sorriso sugestivo - Ou quer apagar antes da festa ficar boa de verdade?
- Deixa pra próxima - respondi, tentando manter a simpatia
Ela se aproximou ainda mais, interrompendo sua busca nas bebidas
- Não vai dançar? - perguntou, parando de costas para mim e começou a remexer na pilha de garrafas
- Não tô no clima ainda - expliquei, sentindo seu olhar sobre mim quando ela me observou por cima dos ombros.
- Tá fantasiado de quê? - questionou, agora com um toque de provocação no olhar, avaliando-me meticulosamente. Não permiti ser intimidado pela forma como me comia com os olhos.
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Meu Melhor Amigo Imaginário
Romance"Mamãe vivia me dizendo que lucas era passageiro.... aqui estou eu com meus 16 anos nas costas deitada no peito de lucas escutando seu coração enquanto conversamos sobre coisas aleatórias...." [ História Concluída] Contém conteúdo +18 PLÁGIO É CRIM...