Inês Paulino, tem 18 anos, nasceu em Inglaterra, pois foi onde sua mãe conheceu o seu pai. Após a separação dos seus pais e a sua mãe ficar com a sua guarda, decidindo voltando a morar em Portugal numa casa perto dos seus pais. Inscreveu a sua filh...
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Já estávamos todos na escola, alguns até com tendas, devido à proibição de telemóveis, que sinceramente já não fazia sentido, pois não iriam descobrir nada nos dispositivos dos meus colegas de turma. Eu estava sentada no chão ao lado da Pipa, enquanto o Miguel e o Fred andavam de um lado para o outro em pé. Um aluno estava perto do portão, à espera de ver quando o Crómio chegaria para nos avisar. Assim que o vimos a correr na nossa direção, o Miguel ajudou-me a levantar.
Poucos segundos depois, o diretor entrou pelos portões do Colégio da Barra, sendo recebido por vaias dos alunos que estavam ali. Eu só tinha ido por insistência do meu grupo de amigos, pois preferia estar na minha cama confortável em vez de ali. Uma rapariga grita "não passarão", e somos todos acompanhados por ela em coro, enquanto o Crómio se aproxima, extremamente sério, sem dizer uma palavra.
— Quer dizer... Quer dizer que este circo vai continuar? -fala o Crómio finalmente.
— Isto não é um circo, stor, é um protesto, já viu, protesto! -diz o Miguel enquanto se mexia de uma forma estranha, me forçado a segurar o riso e olhar para a Gabi que me olha também.
— É muito injusto proibirem os telemóveis no colégio. -diz a Luana.
— É uma invação de privacidade e de certeza, há leis contra isso. Nós demos os telemóveis voluntariamente, foi ou não foi? -diz a Gabi.
— Para além que esta proibição não de ajudar em nada em apanhar a pessoa e a pessoa continua aí à solta. -digo eu.
— O senhor diretor sabia que o telemóvel é uma das melhores ferramentas de ensino que existe. -diz o Fred me fazendo o olhar.
— E ficou provado que não fomos nós que publicámos aqueles vídeos. -diz o Miguel novamente.
— Eu vou explicar, já expliquei e voltou a explicar. Não, não a quebrar aqui nenhuma lei. -diz o Crómio me fazendo o olhar de lado. — Crime é cyberbullying. Isto é uma situação excecional, aliás eu já vos disse duas vezes, três vezes... -diz o Crómio.
