𝐈𝐗.

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𝗡𝗔̃𝗢 𝗣𝗔𝗦𝗦𝗔𝗥𝗔̃𝗢

══════════╗𝗡𝗔̃𝗢 𝗣𝗔𝗦𝗦𝗔𝗥𝗔̃𝗢

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Era mais um dia de aulas e eu estava à porta, animada porque as aulas começavam mais tarde

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Era mais um dia de aulas e eu estava à porta, animada porque as aulas começavam mais tarde. Decidi dar uma corrida perto da praia, onde vi o Miguel aquecendo os miúdos para o surf. Ele me avistou de longe e acenou, fazendo eu retribuir o aceno enquanto continuava minha corrida matinal. Olhei para o relógio e percebi que era hora de voltar para tomar um banho e me arranjar para a escola.

Assim que cheguei em casa, notei um movimento estranho. Ao abrir a porta, vi que minha mãe havia chegado. Sorri e fui até ela, recebendo um abraço apertado. Ela disse que já tinha saudades minhas, e eu retribuí. Contudo, ela me avisou que teríamos que conversar mais à noite, pois estava sem tempo e não queria me atrasar para a escola. Tomei um banho rápido e vesti um vestido azul, que não era muito curto nem muito apertado. Era rodado e ficava no meio da coxa. Comi algo rápido antes de sair e me despedi da minha mãe.

Ao chegar à escola, vi a Gabi e a Emília paradas à porta do diretor. Parei ao lado delas e perguntei o que tinha acontecido. Ambas me responderam que a Pipa foi atacada por rottweilers. Arregalei os olhos, e quando o sino tocou, sugeri que deveríamos ir para a aula e depois ver como a Pipa estava. Para minha surpresa, elas concordaram. Entrei na sala e me sentei em uma mesa, com a Gabi se sentando do meu outro lado. Achei estranho, mas não disse nada. Assim que as aulas terminaram, ouvi os meninos falando sobre uma assembleia de pais e alunos. Virei-me para Gabi e Emília e perguntei se elas tinham ouvido.

— Ouvimos o quê Inês? -pergunta a Gabi confusa.

— Pelos visto vai ter uma assembleia de pais e alunos. -respondo.

— Será que é por causa da Pipa ou mais alguém desapareceu? -pergunta a Emília.

— Espero sinceramente que mais ninguém tenha desaparecido. -suspiro ouvindo a Gabi concordar e caminharem ao meu lado.

Encontrámos a Pipa a meio do caminho e fomos até ela, que se queixava de ter sido atacada. Ela parecia bastante assustada, mas felizmente não tinha marcas que comprovassem essa história. A Gabi perguntou o que ela estava a fazer na escola a essa hora, e, sinceramente, era uma boa pergunta. Pipa respondeu que estava a ter uma aula de apoio pedagógico. Olhei para a Gabi, que me lançou um olhar desconfiado, e percebi que ambas pensávamos o mesmo.

NONSENSE - Santiago Matoso (MCA edition)Onde histórias criam vida. Descubra agora