ᶜᵃᵖᶦ́ᵗᵘˡᵒ ᵈᵒᶦˢ

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➥ Foi difícil, mas ao fim daquela semana eu já havia "me livrado" de tudo que eu tinha sobre o Matheus

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➥ Foi difícil, mas ao fim daquela semana eu já havia "me livrado" de tudo que eu tinha sobre o Matheus. Nos primeiros dias dois dias, eu não consegui tocar em nada, porém,a raiva me dominou e eu arranquei da minha parede o mural de fotos polaroid que eu tinha dele, retirei os pôsteres e as camisetas que estavam emolduradas, tirei tudo que havia sobre ele no meu quarto. Absolutamente tudo.

Quando terminei, as lágrimas caíam sem parar em meu rosto e eu tinha uma imensa caixa cheia de coisas que eu havia juntado por três anos, três anos indo embora junto a uma imensidão de fotos decoradas com corações e camisetas que eu emoldurarei após Matheus fazer seu primeiro gol pelo profissional. Eu queria muito levar aquela caixa para um lugar vazio, e queimar tudo que tinha lá dentro, porém, eu não consegui a tirar do meu quarto, e resolvi deixar em meu closet por enquanto.

Meu quarto era estranho sem as coisas do Matheus. Ainda tinham diversas decorações do Corinthians, dos meus cantores preferidos, e uma parte daquela decoração era dedicada aos meus amigos e a meus familiares, mas principalmente, ao meu pai e à minha melhor amiga, Luísa.

Luísa e eu éramos amigas já haviam cinco anos, e eu a conheci bem no início de sua carreira, quando ela se mudou para São Paulo, e agora, para mim era incrível ver como ela progredia, ver o turbilhão de fãs que ela apaixonava a cada dia, ver que mesmo alcançando todo o sucesso que sempre desejou, nunca mudou seu jeito de ser e nunca precisou fingir ser alguém que não era para conseguir mais fãs. E eu a admirava muito por isso.

Minha melhor amiga naquele momento, havia acabado de voltar da sua turnê pelo Brasil, por isso não havíamos nos visto ainda, e por isso ela ainda não sabia dos últimos acontecimentos da minha vida, então, não estranhei quando ela entrou em meu quarto, e ficou extremamente surpresa.

— Oi meu amor! — Falei, indo a abraçar.

— Oi minha princesa! — Ela abriu os braços e me abraçou fortemente, tão forte que parecia que meus órgãos iriam pular para fora.

Após ficarmos longos minutos naquel abraço, nos soltamos e Luísa olhou em volta.

— Amiga, cadê as fotos do Matheus Araújo que cê tinha?

— 𝘔𝘢𝘵𝘩𝘦𝘶𝘴 𝘈𝘳𝘢𝘶́𝘫𝘰? 𝘌𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘦́.

— Como assim não sabe quem é? Uma semana atrás era louca transtornada por ele e agora você simplesmente não o conhece? — Ela me olhou curiosa — O que aconteceu? Ele arrumou uma namorada e você ficou com ciúmes?

— Antes fosse! — Me sentei na cama e bati ao meu lado para que ela fizesse o mesmo, e assim ela fez.

— Ah, pra você ter tirado as coisas dele do seu quarto tem que ter sido alguma coisa muito grave, o que foi?

— Ele foi super grosso comigo, Luísa. Me tratou muito mal, e eu fiz de tudo pra ser educada com ele.

— 𝘈𝘩 𝘢𝘮𝘪𝘨𝘢, 𝘢𝘴 𝘷𝘦𝘻𝘦𝘴 𝘦𝘭𝘦 𝘴𝘰́ 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘥𝘪𝘢 𝘳𝘶𝘪𝘮, 𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘪 𝘣𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘦́.

— Amiga isso não justifica nada. Eu não tenho nada haver com o que acontece na vida pessoal dele, a única coisa que eu queria era uma foto, e ele não quis tirar.

— Você tem razão amiga, não tem motivos pra ele te tratar assim. E negar uma foto? Que tipo de pessoa faz isso? Você fez certo em retirar as coisas dele. Eu sempre tenho dias ruins, mas nunca eu negaria uma foto pra um fã, ou qualquer outra coisa.

Assim que Luísa terminou de dizer isso, meu pai entrou no quarto com dois copos de suco e dois sanduíches, provavelmente preparados pelo mesmo. Sua face estava séria e parecia furiosa. Ele colocou a bandeja em cima da minha mesinha, e nos olhou.

— Como assim S/n? Quem foi que fez isso?

— Eu... Esquece pai, já tá tudo resolvido.

— Não está nada resolvido, e você vai me falar quem foi que fez isso e eu vou me resolver com ele, do meu jeito.

— Não faça nada com ele! Por favor.

— Não irei fazer nada, me diga quem é.

— O Matheus.

Ele olhou em volta e se deu conta de qual Matheus eu estava falando.

— 𝘕𝘰 𝘱𝘳𝘰́𝘹𝘪𝘮𝘰 𝘵𝘳𝘦𝘪𝘯𝘰, 𝘦𝘶 𝘷𝘰𝘶 𝘱𝘦𝘨𝘢𝘳 𝘵𝘢̃𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘢𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘦𝘭𝘦, 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘷𝘢𝘪 𝘴𝘦 𝘢𝘳𝘳𝘦𝘱𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘳 𝘪𝘥𝘰.

— Pai, não precisa.

— Você não queria que eu arrumasse um jeito de dar mais espaço a ele? Ele precisa estar preparado e treinar mais.

— Seu pai tem razão, ele precisa treinar mais se quiser ter mais espaço nos jogos — Ela sorriu maliciosamente.

— Pai, esqueça isso. Eu já esqueci.

— Estou vendo como você esqueceu, fica tranquila meu amor, eu não vou fazer nada que prejudique ele. Aliás, vocês duas estão convidadas a assistir o treino de amanhã.

— Eu não quero.

— Mas eu quero e você vai. — Luísa me olhou. — Vai amiga, eu nunca assisti a um treino, vai ser legal!

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— OI GARELA, E AI OQ ACHARAM DESSE CAPÍTULO?

— ai eu to amando tanto escrever isso aqui.

𝐀𝐏𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐙𝐄 - 𝐌𝐀𝐓𝐇𝐄𝐔𝐒 𝐀𝐑𝐀𝐔𝐉𝐎 𝐀𝐍𝐃 𝐘𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora