Cap. 11

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Pov Jade 

Já estou gravida de 8 semanas nesse momento, ou seja, já posso fazer o teste de paternidade. O bebê agora está do tamanho de um feijão vermelho e a cada dia parece que sinto um sintoma diferente de gravidez. 

Desde a minha quinta semana de gravidez este teste já estava marcado e hoje é o dia que vamos faze-lo, não sei dizer exatamente o motivo mas estou me sentindo muito ansiosa em relação a esse teste, e pelo visto não sou a única já que tanto meu irmão, quanto Dante e Caio me disseram suas opiniões sobre como esse teste seria feito em condições suspeitas.  

Mas de qualquer forma, aqui estou eu na porta do meu prédio esperando que Alex e seu assessor me busquem. Assim, não demora muito para que um carro preto robusto aparecesse na minha frente e Alex abaixe o vidro, para que eu identifique que essa era a minha carona. 

Quando entro dou boa tarde a todos presentes, sendo esses Alex, Henry e o motorista, mas só recebo resposta de Alex. Fico quieta pelo resto do caminho, me contentando em pensar sobre o clima, as árvores ou qualquer outra coisa fútil que me distraísse. Ao chegarmos ao local percebo que a construção é um local não muito grande mas definitivamente movimentado, as paredes azuis combinavam com o seu claro do dia e as grandes janelas de vidro pareciam perfeitamente limpas.

Logo que entramos, Henry toma a frente da situação mesmo sem um pedido nem de minha parte nem de Alex, mas não protestamos. Dessa forma, a atendente direcionou a mim e a Alex para salas diferentes, para fazermos as coletas enquanto Henry nos esperava na recepção.

Na minha parte, o medico me faz algumas três perguntas básicas sobre a gravidez e logo parte para o procedimento que é simples e parece um exame de rotina então por isso fico tranquila. 

Eu saio da minha sala de coleta mais rápido que Alex já que o dele consistia em uma coleta de sangue e me sento próximo de Henry, que desde o momento que pousou seus olhos em mim me dá de tempos em tempos um olhar de desprezo ou desconfiança. Não sei o que ele pensa sobre mim e honestamente não sei se quero saber. Tento me distrair enquanto esperamos Alex assim como fiz hoje mais cedo. 

Estou com este enjoo insuportável desde que chegamos ao local e não vejo a hora de estar em casa novamente, para poder ficar tranquila. 

 Depois de alguns minutos vejo Alex e me sinto aliviada. Ele vem caminhando até mim e percebo seu rosto pálido e respiração ofegante, me levanto e seguro seu rosto com as mãos, observando seu olhar perdido.

-Alex, você está legal? -Encaro-o forçando para que me olhe-

-Lua? Estou, tô bem sim -Ele diz ainda com o olhar perdido mas fixado em mim agora- Posso ficar com você? -Adicionou em um sussurro- 

-Alex... -Hesito- Como assim?

-Quero estar ao seu lado hoje, por favor. -Sua voz tem um tom de suplico que derrete meu coração, e é então que percebo o olhar aniquilador de Henry atrás de nós-

-Claro. -Asseguro concordando com a cabeça-

Assim, vamos até o carro e durante todo o caminho Alex apoia a cabeça em meu ombro, aparentemente cansado. O motorista nos dirige ao meu apartamento e nos deixa em frente ao meu prédio. Eu sai primeiro do carro e quando Alex tentou me acompanhar Henry se virou confuso para ele. 

-Aonde você vai? -Perguntou o assessor- 

-Preciso pegar algo no apartamento dela, podem ir na frente, dou meu jeito para voltar para casa. -Alex respondeu já fora do carro- 

Henry direciona um olhar desconfiado para nós dois mas parece ceder.

Nós subimos juntos e assim que entramos na minha sala o garoto se jogou no sofá, como se já estivesse totalmente familiarizado com aquele sofá. 

𝓜𝔂 𝓑𝓪𝓫𝔂- 𝓐𝓵𝓮𝔁 𝓣𝓾𝓻𝓷𝓮𝓻Onde histórias criam vida. Descubra agora