Eu não pude acreditar nos meus próprios olhos.
Era ele.
Eles, pra falar a verdade.
Tae-hyun e Cheong-san ali, alguns andares abaixo de mim, vivinhos, e atrás deles, duas pessoas que eu não consigo reconhecer.
Percebi que On-jo estava chorando e calambeando ao tentar andar e fui ajudá-la.
— Vamos descer, tá legal? O Cheong-san tá bem ali, eu falei que ele ia voltar... — coloquei uma mão no ombro dela, ajudando a mesma a andar.
Ela tremia muito.
— Na-não precisa... E-eu consigo, Ki-ha. Obrigada. — ela se soltou de mim e correu para as escadas.
O pessoal fez o mesmo, exceto Woo-jin, que permaneceu do meu lado.
— Você tá preparada pra reencontrar o seu irmão? — ele perguntou e passou a mão pela minha cintura.
Começamos a caminhar lado a lado em rumo as escadas. Eu fiquei pensando na resposta.
— Acho... Que sim. Afinal, todo o barraco que eu fiz nas primeiras semanas na zona não foi atoa... — falei com um sorrisinho.
Nós descemos as escadas numa velocidade um pouco maior, chegando até o térreo, e ali, eu vi.
Me soltei do Woo-jin e fui em direção ao Tae-hyun.
— Você... É real? — perguntei, encarando o mesmo.
Ele apertou as minhas bochechas, com um sorriso de orelha a orelha.
— Não, você tá alucinando. — ele riu e me abraçou — agora, sem brincadeira, eu senti sua falta, pirralha...
Ele é realmente real...
O Tae-hyun tá realmente vivo...
Meus olhos se encheram de lágrimas, e eu o abracei de volta.
— Porra! — soltei ele — por que cê fez isso?! Por que se deixou ser mordido daquele jeito?! Faz alguma ideia de como a Yu-ri e os nossos pais ficaram quando eu contei?! — dei alguns tapas nele.
Ele pareceu um pouco assustado com a minha rápida mudança de humor.
— Se acostuma, ela é assim. Todos os irmãos mais novos são. — Mi-jin disse.
— Poisé. — Ha-ri falou enquanto olhava pro Woo-jin.
Ele devolveu um olhar feio e continuou conversando com um dos garotos que estavam com o Cheong-san, a Nam-ra e o Tae-hyun.
— Sinto muito, mas eu não queria que nem você nem o seu namoradinho morressem, pirralha. — Tae-hyun disse com uma cara provocadora.
Senti minhas bochechas ficarem um pouco quentes.
— Para. Eu e o Woo-jin não temos nada. — virei a cara.
Ele continua irritante, mesmo depois de tanto tempo.
Me afastei dele e caminhei até o Cheong-san, que estava conversando com o Gyeong-su e o Su-hyeok, tendo a On-jo abraçada consigo.
— Lee Cheong-san... Né que você sobreviveu mesmo? — brinquei.
— Eu falei que ninguém mais iria morrer, não é, Moon Ki-ha? — ele sorriu.
— Ai, falando nisso, eu e o Su-hyeok te contamos o que ela fez naquele dia? Em Yangdong? — Gyeong-su perguntou enquanto sorria olhando para mim.
O que eu fiz? Bom... Matei uns cinco zumbis e... Ah. Me sacrifiquei pelo Woo-jin e pela Ha-ri. O Gyeong-su é um fofoqueiro, hein...
— Não. O que ela fez? — Cheong-san perguntou, curioso.
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ALL OF US ARE DEAD • Moon Ki-ha
Fanfiction^☆𝑯𝑰𝑺𝑻𝑶́𝑹𝑰𝑨 𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰̀𝑫𝑨☆^ ° Ki-ha é uma estudante do segundo ano (sala 2-3) do colégio Hyosan, mais conhecida como a presidente de classe. É sempre vista como a melhor aluna e a melhor amiga que alguém pode ter, tendo experiências at...