13: um dia da On-jo

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On-jo pov

Depois de um tempo, nós chegamos nos restos de Hyosan.
A cidade virou uma zona de refugiados.

Soldados estavam por toda a parte, mas pegando uma estrada escondida pelo meio do mato, ninguém nos viu.

Seguimos pela trilha de sempre e chegamos no colégio.

— Alguém ai? — Su-hyeok perguntou em um tom alto.

Cheong-san e Si-o desceram as escadas.

— Cheong-san! — fiquei feliz em vê-lo e fui correndo para abraça-lo.

— Vocês estão todos bem? Vimos os zumbis. Os soldados daqui a algumas horas vão transformar esse lugar num hospital improvisado, vamos ter que sair. — ele falou.

Su-hyeok se intrometeu.

— Perdemos três pessoas. — falou com a voz meio fraca.

Cheong-san ficou pálido e Si-o surpreso, com as mãos na boca.

— O que...? Quem... Quem morreu? — perguntou.

— A Hyo-ryung... — falei cabisbaixa.

— O... Dae-su... — Su-hyeok disse tristemente.

— E... A-a Na-yeon... — Gyeong-su encheu os olhos de lágrimas.

Ye-jin o confortou com um abraço.

Nam-ra desceu as escadas, se juntando a nossa conversa.

— Nam-ra! — eu fiquei feliz em vê-la, e os olhos do Su-hyeok brilharam.

— Oi pessoal... Eu ouvi o que aconteceu. Sinto muito. — disse.

— Isso tudo é triste e depressivel e tal, mas agora nós vamos sair daqui e levar vocês. Me falaram que têm mais dois, Moon Tae-hyun e Jung Yeon-joo, cadê eles? Vambora! — Eun-ji, com sua personalidade psicopata de sempre, quebrou o clima.

Tae-hyun apareceu subindo as escadas e Yeon-joo estava junto dele, ambos com bandagens em mãos.

— Caralho, o que aconteceu?! — Su-hyeok se preocupou com o amigo e foi rapidamente ver o que tinha acontecido.

— Ah, relaxa, não foi nada, só um cientista idiota que tentou capturar a gente um tempo atrás usando uma garotinha. — Tae-hyun disse cortando a bandagem do braço.

— Como é que é?  Uma "garotinha"? — Ye-jin perguntou, com os olhos arregalados.

Percebi Eun-ji da mesma forma. O que elas sabem?

— É. Por que? Aconteceu algo? — ele perguntou.

— ... Uma garotinha tentou matar a Ki-ha hoje... Ela apareceu na beira da estrada e agarrou a Ki-ha, a arrastou pra um buraco e jogou. — Ye-jin disse.

— Espera, o que?! — eu, Gyeong-su e Su-hyeok ficamos chocados.

Tae-hyun correu até Ye-jin e a segurou com força pelos ombros.

— Ela tá bem? Tá machucada? Que merda, eu devia ter ido com vocês da última vez. — ele disse olhando pra baixo.

— Alguma coisa machucou a perna dela, mas não foi a garotinha, acho que foi a Hyo-ryung. Mas ela não foi mordida, baixa a bola ae, irmãozão do ano. — ela brincou, dando tapinhas nas costas dele.

ALL OF US ARE DEAD • Moon Ki-haOnde histórias criam vida. Descubra agora