7.

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Pov Stiles.

Sou acordado pelo despertador, eu murmúrios com o barulho e a sensação estranho que o som dá.

Lembrando que eu tenho que voltar pro lar do capeta.

Meu Deus que ódio.

Ainda vou ter que ir a pé.

Mas essa ano, quero me comprometer, não importa a situação sobrenatural que venha.

Assim que eu me levanto, eu troco de roupa pra fazer a minha caminhada, faço a minha higiene, porém não decidi tomar banho até porque tenho que tomar antes de ir pra escola, embora estranhamente meu corpo não esteja produzindo suor.

...

Chegando perto da floresta, onde eu encontrei Theo pela primeira vez depois de tempos, me lembro de suas palavras "o estranho triângulo"

Olho ao redor para ver se tem algo mas claro que não tem ninguém as 5h, entro na floresta, a procura mas não encontro nada, vou para outros lugares, mas também nada.

- será que aquele tribufu mentiu? - penso, eu começo a refazer o caminho de onde vim, tentar né, que eu já perdi.

- merda - murmuro, eu olho para traz ainda caminhando para frente, até que não percebo um galho de uma árvore que estava escondido debaixo de algumas folhas.

Óbviamente tropeço, canbaleo, tropeço no meu próprio pé e caio rolando em uma colina.

- merda! - murmuro cuspindo algumas folhas enquanto me levanto.

Eu retiro algumas folhas que ficaram presas em minha roupa até que ouço um barulho de folhas sendo esmagadas, eu transo as sobrancelhas olhando ao redor, a procura de onde veio o som.

Não parecia estar muito longe, vou em passos lentos em direção ao som e vejo uma pessoa usando um capuz que escondia o rosto, o corpo e arrastava as folhas, chegando em direção a um triângulo.

- mentira... - penso olhando para um triângulo no chão, o triângulo acabava no meio entre duas árvores e não tinha nenhuma folha no meio e nem uma árvore

- como isso é possível? - me pergunto, já que nessa floresta, tem árvores a cada dois metros e o espaço do triângulo com certeza tem mais de doze metros.

E não era "assim" antes.

Eu me escondo atrás de uma môita que ficava ao lado de outra árvore.

Eu tava tão concentrado que não percebi que estava pisando em um galho, que estralou um pouco alto, meu coração gela e gela ainda mais quando sou puxado pela cintura e uma mão cobria minha boca.

A pessoa me aberta minhas contas contra seu corpo.

Tentei debater mas eu nem me mexia.

Tentei gritar mas sem sucesso.

Meu Deus! eu vou morrer?!

- xiu Stiles! - a voz da pessoa me segurava diz.

- Theo? - Penso.

Eu ergo os meus olhos, já que não estou de pé, não tô mais alto que ele, coisa que sou.

Theo está olhando com cautela em direção ao a pessoa encapuzada.

A pessoa olha em uma direção próxima a nossa, obviamente ela ouviu e ela parece tensa e depois vai em bora em passos rápidos.

Quando ela já está bem longe, Theo ainda olha para a direção que a pessoa foi, aproveito a distração da quimera e mordo sua mão.

- aí! - Theo exclama e eu rapidamente saio de seu aperto.

- o que você está fazendo aqui?! - pergunto, ou melhor exclamo.

- o que VOCÊ está fazendo aqui ?! - Theo rebate - eu já te falei que caminhar por aqui, principalmente na floresta não é seguro!

- vim saber se você não mentiu pra mim!

- eu NUNCA minto pra você!

Eu ri com ironia e Theo me olha revirando os olhos.

- você mentiu sobre suas intensões com a alcateia e Scott!

- mas nunca menti pra você! - Theo exclama um pouco alterado, confesso que isso me intimidou um pouco - nunca menti quando ia te proteger! Nunca menti quando disse que queria você na minha alcateia! Nunca seria capaz de mentir pra você, mesmo sendo o monstro que eu era!

Eu o encaro com olhos arregalados, de qualquer jeito, ele não estava mentindo, meus instintos diziam isso, coisa que sempre estiveram certos.

Theo suspira e passa por mim - anda precisamos sair daqui se não quiser chegar atrasado - Theo fala, é até estranho como o humor dele mudou tão rápido.

Eu não, estava afim de debater então apenas caminhei em direção a minha a casa.

Assim que eu estava em um ponto que já podia ver a minha casa, vi estranhamente meu Jeep.

Eu literalmente conseguia ouvir os grilos cantando na minha cabeça e até corri.

Quando cheguei mais perto consegui ver  minha mãe e Derek conversando e rindo, Derek olhou para mim com aquele sorriso que me deixava de pernas bambas.

- bom dia amor! - Derek se aproxima segurando meu rosto com as duas mãos.

- é... B-bom dia... - falo tímido porque minha mãe nos olha com um sorriso - o que faz aqui?

- bem - ele se afasta ainda com um sorriso, apoiando um de seus braços no Jeep - vim trazer seu Jeep, que precisava de um motor novo - ele fala.

- mas não precisava...

- bem, precisava o Alberto, o um velho amigo e mecânico da família disse que se você dirigisse mais uma vez, o motor teria explodido com você dentro - Derek diz e eu arregalo os olhos - e claro que não podia deixar meu namorado por aí com uma bomba ambulante - Derek e Claudia riem.

- você realmente não existe - falo sorrindo me aproximando para dar um selinho no Hale, já que minha mãe não parece se incomodar.

- bem ta tudo bom aqui mas vou ter que ir embora - Derek fala.

- mas porque tão cedo? - minha mãe comenta - não quer entrar pra tomar um chá ou um café?

- ah, talvez eu- Derek fala mas eu belisco seu braço discretamente, Derek me olha confuso e eu apenas lanço um olhar de "não" Derek entende, não é só porque minha mãe ta sorrindo que ela não colocaria alconito no café de Derek.

- ah, lembrei que tenho um compromisso com minha família - Derek fala cosando a nuca - mas outra hora eu volto.

- tudo bem - minha mãe fala sorrindo.

𝐀𝐭𝐞́ 𝐐𝐮𝐞 𝐄𝐮 𝐓𝐞 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐞𝐢 || 𝐒𝐭𝐡𝐞𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora