Não brinque com fogo

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S A K U R A

— Você quer sair daqui? — Obito indagou, fixando seus olhos nos meus e segurando suavemente meu queixo.

— Sim — respondi, sem hesitação.

Em seguida,  ele entrelaçou nossos dedos e nos conduziu através da multidão que estava no caminho. Enquanto caminhávamos, pude sentir meu celular vibrar dentro da minha bolsa, mas decidi ignorá-lo e focar apenas em seguir Obito.

Chegando ao lado de fora, ele continuou a me guiar até uns carros que estavam um pouco afastados dos demais. E tamanha foi a minha surpresa ao pararmos em frente à um Audi R8 preto.

— Este é o seu carro? — perguntei, curiosa.

— Sim, linda — ele respondeu ao me prender entre o seu corpo e o carro, beijando-me  novamente.

Em pouco tempo, ele destravou o veículo e abriu a porta do passageiro, convidando-me a entrar. Quando ele retornou para o banco do motorista, apoiei uma das minhas mãos em seu ombro, obtendo impulso para passar uma das pernas sobre seu corpo, sentando-me em seu colo. Um sorriso malicioso surgiu nos lábios masculinos, sendo impossível conter meu mais novo vício: a boca daquele homem.

— Para uma garota tão cheia de marra, você é bem safadinha — comentou, colocando suas mãos em minha bunda, apertando-a.

— E quem disse que eu sou cheia de marra? — perguntei, aproximando-me de seu ouvido, antes de selar nossos lábios mais uma vez.

Diferente do anterior, dessa vez, o beijo foi mais rápido e cheio de desejo. Obito começou a percorrer meu corpo com suas mãos ágeis. Começando pela bunda, onde ele apertava e desferia leves palmadas. Uma das mãos ergueu minha saia até a cintura, revelando minha calcinha de renda branca e possibilitando que eu tivesse mais flexibilidade nos movimentos. Como consequência de tal ato, pude sentir o volume generoso dentro da calça social. Com a outra mão, ele segurou o meu pescoço, dando um aperto possessivo, arrancando-me gemidos entre o beijo. O êxtase consumia cada parte do meu corpo, e meu baixo-ventre latejava de tesão. Quase que inconscientemente, acabei rebolando em seu colo, e ao sentir o membro rijo friccionar contra a minha intimidade, arfei pesadamente, sentindo o moreno apertar ainda mais minha nádega.

— Se você continuar fazendo isso, eu não vou aguentar— ele sussurrou, deixando-me ainda mais molhada.

— Fazendo o quê? — perguntei, encarando-o com um sorriso travesso nos lábios. — Isso? — disse, pressionando nossas intimidades, o que o fez entreabrir os lábios de excitação.

O beijo continuou intenso até que meu celular começou a tocar, mas eu não atendi. Continuei empenhada em sentir cada sensação que os toques dele despertavam em mim, sem me preocupar com o que poderia estar acontecendo. No entanto, como diz o velho ditado: a felicidade de pobre dura pouco. O celular tocou mais algumas vezes antes de finalmente parar, sendo sucedido por uma enxurrada de notificações de mensagens.

— Acho que você deveria conferir o que está acontecendo — ele sugeriu ao se afastar de mim.

Sem sair de cima dele, alcancei meu celular dentro da bolsa. Com a visão um pouco embaçada devido à claridade da tela, semicerrei os olhos enquanto Obito mantinha suas mãos em minha cintura. Pela barra de notificações, percebi que as ligações perdidas e as mensagens eram de Ino e Naruto, fazendo meu coração acelerar.

Ino-pig: Onde você está?

Ino-pig: O Naruto me viu aqui na boate e está procurando por você!

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⏰ Última atualização: Jan 15 ⏰

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Já Que Está No Inferno, Porque Não Abraçar o Diabo ? - SasuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora