Jacksonville, Flórida.
Vitória acordou em um lugar desconhecido, o despertador tocando uma música pop estranha que jamais escolheria.
- O quê? - Ela olhou a localização pela tela do celular e se assustou mais ainda. - Que diabos...
Confusa, ela notou que não estava em seu quarto. O ambiente era um caos colorido, um contraste gritante com a ordem e as cores suaves de seu espaço pessoal. Tentando acalmar-se, lembrou-se da ida à sorveteria no dia anterior, convencendo-se de que era apenas um sonho bizarro.
- Não espere, - Tentava se acalmar falando consigo mesma. - ontem você foi na sorveteria com sua amiga e voltou pra casa. Isso só deve ser um sonho estranho.
No entanto, ao tentar voltar a dormir, a realidade insistiu em se afirmar.
- MAS QUE...
Raleigh, Carolina do Norte.
Jenny despertou em um sofá, surpresa por não estar em sua cama. O ambiente era desconhecido, o que a fez questionar suas ações na noite anterior.
- Meu relógio não despertou? - Ela olhou ao seu redor e se viu numa sala bem diferente da sua. - Eu não me lembro de ter comido cogumelo no meu hambúrguer.
Sem se alarmar inicialmente, ela tentou ignorar a situação, mas logo a estranheza se tornou inegável.
- Tá bom, que penitência eu tô pagando agora? - Ela se levantou em forma de defesa. - Alguma divindade me mandou aqui, foi isso? Afinal, onde é que eu tô hein? Cadê o celular? Vou te caçar bonitinho.
Em busca de respostas, ela encontrou um celular que não era o seu e descobriu estar longe de casa.
- Aqui está você. Esse não é o meu celular! - Ela olhava a localização e via que não estava na Flórida. - Vamos ver se eu me lembro do meu número...
Rochester, Nova York.
Helena acordou sentindo algo diferente na cama onde dormia. Ela se levantou e pensou que havia dormido na casa da Eleonor, mas ela sempre se recusava a ir na casa da sua amiga. Ao contrário de seu habitual, o ambiente era meticulosamente organizado, revelando um cuidado pessoal que ela não praticava.
O relógio tocou e ela foi olhar o celular estranho: Rochester, Nova York. Helena continuou sem dizer alguma palavra, saiu do quarto e continuou explorando a casa estranha. Via que era de alguém que morava sozinho, já que não tinha tanto espaço. O que a surpreendeu foi quando ela se olhou no espelho.
"Essa sou eu? Não, eu não me cuido já faz meses. Quem é essa mulher?"
Helena via uma pessoa totalmente diferente dela: cabelo mediano bem cuidado, pele sem olheira alguma e até com certa cor. Os mesmos olhos castanhos que ela possuía mas... eram vivos. Helena viu o que ela poderia ser mas que não se permitia ser.
A descoberta de estar em um corpo que não era o seu, mas que refletia uma versão melhorada de si mesma, a deixou perplexa. Investigando o celular encontrado, ela identificou o nome Vitória Cooper, percebendo que havia trocado de corpo com alguém real.
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Almas Perdidas
Ficción GeneralNuma história bem confusa e complexa, existem 3 mulheres. Essas mulheres tem suas almas trocadas por alguma razão sobrenatural e descobrem que têm o mesmo rosto! Elas não esperavam que isso significasse uma mudança completa de suas vidas. Jenny, Hel...