1: 𝐄𝐥𝐚.

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Notas iniciais: Alguém vivo por essas terras????? CHEGAY com o meu comeback 2024 Camren em um apocalipse zumbi.

Primeiro encontro das divas.

BOA LEITURA, CARAI!

Capítulo 1.

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Ela.

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'' Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. ''

— Clarisse Lispector.

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Novembro, 2012.

Passei a ponta da língua por entre os meus lábios, sentindo como estavam ressecados e rachados. Me sentia desidratada e muito cansada. Na realidade, era como se a qualquer momento io fosse apagar de tanto sono e, por mais que meu corpo protestasse e pedisse por algumas horas de descanso, estava fora de cogitação parar e dormir. Não meio da floresta, onde poderia surgir algum zombie a qualquer momento ou outro humano.

Não que eu fosse pessimista ou algo do tipo.

No entanto, depois que a terra fora abatida por toda essa merda de apocalipse e os mortos ganharam vida, os humanos tornaram-se mais perigosos e cruéis do que nunca. E confiar em um desconhecido poderia ser a sua condenação à morte em um piscar de olhos.

Por fim, entrei em uma área residencial.

Logo, algumas casas bonitas e abandonadas surgiram no meu campo de visão. Não havia muita coisa além de muitas árvores, arbustos e o mais puro dos silêncios me rodeando. Arqueei uma sobrancelha e a minha mão direita pairou sobre a arma, enquanto o meu coração batia absurdamente alto. Senti uma única gota de suor escorrer pela minha têmpora, pois nunca me sentia verdadeiramente tranquila em lugares assim. Um arrepio subiu por minha espinha quando pisei em um galho sem ver e um pequeno estalo cortou brevemente a quietude excessiva.

Soltei um suspiro pesado e tenso, engolindo uma série de palavrões.

O lugar estava calmo demais e sem nenhum zombie à primeira vista. O que deveria ser um alívio para mim, mas, pelo contrário, me deixava mais desconfiada e com os dois pés atrás.

Não foi confiando nas pessoas que você continua viva.

Uma vozinha disse dentro da minha cabeça com deboche e sarcasmo. Io tinha que concordar, porque a minha primeira e última tentativa de sobreviver com um grupo acabou mal.

Muito mal.

Balancei a cabeça para os lados para livrar-me das lembranças amargadas, das quais sempre fugia e evitava me recordar. Me senti meio tonta com o movimento e também pela falta de uma refeição decente há dias. Eu queria tanto comer um gorduroso e nada saudável hambúrguer da cantina da minha antiga universidade, ou a pizza caseira que a minha nonna fazia na minha infância na Itália.

Porém, tudo não passaria de uma vontade e a lembrança de uma vida que perdi há muito tempo.

Parei em frente a uma casa com dois andares e janelas de vidros, encarando-a perdida em pensamentos. Ela ficava em uma área mais afastada e isolada das demais, o mato muito alto tapava a maioria da fachada e pouco podia ser visto da rua.

𝐄𝐩𝐢𝐭𝐚́𝐟𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐋𝐚𝐮𝐫𝐞𝐧 | 𝐂𝐚𝐦𝐫𝐞𝐧 | 𝐋𝐞́𝐬𝐛𝐢𝐜𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora