2: 𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭𝐞 𝐛𝐨𝐧𝐝𝐚𝐝𝐞?

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Notas iniciais: Ui, ui, boa noite, gente! Como estão???? Espero que bem! Preparadas para mais um capítulo?

No lugar de Lauren, vcs confiariam em uma estranha como a Camila???

Não sei não, hein

Eiii, gostou do capítulo? Bora deixar uma estrelinha e um comentário para fazer o surto Camren-zombie crescer na plataforma e chegar para mais gente???

Agora, senta a raba aí e vamos leeeeeeeeeeeeeer

Capítulo 2.

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Ainda existe bondade?

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'' Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

— William Shakespeare.

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— Camila? — A chamei, subindo a escada, e levei a mão na faca presa na minha cintura — Está tudo bem? — Questionei, desconfiada, quando não obtive nenhuma resposta.

Caminhei pelo corredor com passos calmos e calculados para qualquer imprevisto, ou seja, caso ela me atacasse. Apesar de estar confiando um pouco nela e ter a soltado, eu ainda tinha medo de ter feito uma escolha errada e que isso me custasse muito caro. No entanto, ainda havia uma parte em mim esperançosa, a qual queria acreditar fervorosamente que existiam pessoas boas em um mundo destruído.

— Aqui no banheiro. — Ela respondeu com um grunhido, após alguns segundos de silêncio total.

Antes de entrar no seu campo de visão, guardei a faca e soltei um suspiro pesado. Porém, arregalei os olhos levemente e paralisei na soleira da porta do banheiro do corredor ao vê-la. Apenas de top preto e concentrada em si, Camila examinava o grande hematoma nas suas costelas, enquanto se virava de lado e olhava o seu reflexo no espelho rachado. Ela soltou mais um grunhido ao tocá-lo com as pontas dos dedos.

— Você está bem? — Sussurrei em um fio de voz, por estar dividida entre a preocupação com ela e a admiração ao seu corpo. — O efeito do remédio deve estar acabando. — Comentei meio aérea, sem tirar os olhos da sua barriga lisa e morena.

Ergui os olhos e corei ao ser pega no flagra. Camila me encarava séria, com uma sobrancelha arqueada, e os seus olhos castanhos eram indecifráveis. Porém, ela nada disse. Agradeci-a mentalmente, porque seria muito constrangedor caso ela comentasse algo sobre o meu furo descarado.

— Estou com dor, mas nada que eu não possa suportar. — Comentou, séria e rouca, voltando a se olhar no espelho. — Obrigada por tudo. Você salvou a minha vida, Lauren. — Agradeceu, me oferecendo um pequeno e sincero sorriso.

Pisquei para me recompor e assenti, sorrindo também.

— De nada. — Mordi o lábio inferior, sem saber o que falar em seguida. — Vou pegar mais um comprimido para você. Já volto! — Avisei, lhe dando as costas e, praticamente, saí correndo do banheiro sem olhar para trás.

Cheguei na sala ofegante e me sentei no sofá fedido, com os pensamentos agitados e confusos demais. Tentei normalizar a minha respiração e esperei que a estranha sensação de ansiedade no meu estômago desaparecesse por completo. Entortei a boca e fitei a rachadura na parede, mas sem saber muito bem o pensar ou em como agir diante dessa situação inesperada por mim.

𝐄𝐩𝐢𝐭𝐚́𝐟𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐋𝐚𝐮𝐫𝐞𝐧 | 𝐂𝐚𝐦𝐫𝐞𝐧 | 𝐋𝐞́𝐬𝐛𝐢𝐜𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora