Capítulo 16

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— Boa tarde Black — Lupin cumprimenta ao entrar no escritório do outro professor.

— Lupin — ele respondeu sem ânimo — tome sua poção.

— Okay — o mais alto disse indo até onde a poção estava murmurando — mal humor.

— Tenha um Malfoy reclamando no seu ouvido e depois pode me julgar.

Draco Malfoy está a meio caminho de se tornar tão insuportável quanto o seu pai, Regulus coloca todo o mérito, pelo menino já não ser uma cópia perfeitamente irritante do pai, graças aos demais Sonserinos mantendo os pés dele no chão.

Seria muito fácil para Draco achar que é o próximo rei da Inglaterra Bruxa — apesar do mundo bruxo não ter filhos —, principalmente por seus pais os mimam demais, Narcissa quase o trata como um príncipe, e Lucius gosta de fingir ter mais influência e poder do que realmente tem, Draco por sua vez é muito influenciado por essas duas pessoas e gosta de fingir ser seu pai.

Agora ele levou um soco de uma garota, da Grifinória, e esteve nos últimos quinze minutos choramingando e reclamando. Ele só não pediu pela expulsão de Granger porque ele sabe que Greengrass contou a Regulus sobre a razão pelo soco.

Regulus não está defendendo a reação da garota e definitivamente não apoia os atos de Draco. Ele vai colocar os dois de detenção de qualquer forma, mas a reação de Granger com certeza vai fazer Draco pensar antes de destilar suas ofensas, talvez funcione melhor do que tirar todos aqueles pontos da Sonserina, as detenções e as reprimendas do próprio Regulus e de todos os outros colegas dele.

— Dei aula a ele logo depois do incidente com o hipogrifo.

— Teve isso, não é? Eu me esqueci brevemente — Regulus suspirou se recostando em sua cadeira.

— Você parece exausto — Remus comenta enquanto serve uma taça de poção para si.

— Não tem espelho em seu escritório, né? — ele zombou de volta.

Remus levantou a taça cheia como em um brinde sorrindo para o outro homem.

— Isso não fica melhor — Remus disse com uma careta depois de tomar todo o conteúdo da taça — Credo.

Regulus deu de ombro, ele tem ouvido reclamações baixas sobre o sabor da poção desde a primeira vez que Lupin tomou.

— Obrigado — Remus disse colocando a taça de volta no lugar após limpá-la com um feitiço. Ele olhou em volta por um momento antes de se aproximar da mesa do outro professor — Eu estava para perguntar, a Stevens está bem?

— O quê? Por quê?

— Ela estava estranha mais cedo, a encontrei no corredor do segundo andar e ela parecia... não sei, nervosa.

Regulus pensou sobre isso, se algo grande o suficiente para assustar Persie acontecesse no castelo, ele acha que ficaria sabendo.

— Havia alguma aranha por perto? — ele perguntou.

— Não que eu saiba, ela tem medo de aranha? — Remus perguntou se aproximando da mesa.

— Pavor, ela desmaiou quando descobriu que tinham acromântulas na Floresta Proibida.

Foi uma tarde tensa aquela. Ocorreu durantes as férias, no final de Julho ela passou em Grimmauld Place para levar os presentes de aniversário de Regulus e Harry. Monstro tinha acabado de voltar com um pote cheio de aranhas mortas para uma poção de Black quando Harry soltou o comentário inocente sobre acromantulas perto do terreno de Hogwarts.

Regulus só pode entender tudo sobre isso depois de socorrer a outra professora.

— Existem acromântulas na floresta? — Remus perguntou chocado.

O Prisioneiro de Azkaban: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora