Capítulo 20

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Regulus não sabe porque faz certas coisas. Em momentos como esse ele não sabe dizer o porque diabos é amigo dessa mulher.

Ele desceu até a cozinha só para descobrir que Goyle e Malfoy caíram no sono e Stevens apenas não queria lidar com os garotos porque eles estavam resmungado a horas por causa da detenção deles.

Outra coisa que ele não quer descobrir a razão, é o porque ele subiu até o dormitório dela e aceitou uma xícara de chocolate quente. Talvez seja porque ela diz repetidamente que a bebida é boa para uma boa noite de sono, talvez seja porque ele está de péssimo humor e ela, as vezes, ajuda a mudar isso. Provavelmente é porque ela não se importa que ele fique reclamando perto dela.

Persie é uma boa ouvinte, razão pela qual ele contou mais do que um dia planejou dizer a qualquer um sobre sua infância e sua família. O fato dela fazer comentário ácidos sobre todos os parentes ruins dele é só um bônus.

Agora enquanto ela está rindo da cara dele, ridiculamente alegre depois dele reclamar nos últimos dez minutos, no entanto, ele estava se perguntando: por que eles são amigos?

— Você está com ciúmes? — ela perguntou meio chocada, meio divertida.

— Do quê? — ele rebateu ríspido.

— Eu sei lá, hoje em dia Defesa está em alta com os alunos — ela da de ombro ignorando a grosseria — cada vez mais gostam dessa matéria...

— Poções nunca foi uma matéria popular.

— Não, mas você é — Persie disse sorrindo — um dos professores mais populares, e um dos favoritos, mesmo para quem não é bom na sua matéria. Mas agora existe Lupin e ele vem conquistando um bom publico.

— Eu não estou aqui para competir, apenas para ensinar — ele cruzou os braços — eu não sou uma criança para ficar competindo com um colega.

— Lockhart e quem era o mais fabuloso professor foi o quê?— foi a resposta dela, e ele teve que engolir qualquer comentário.

Certo, ele meio que entrou naquela competição idiota, mas ele realmente não fez nada para ganhar ou chamar atenção para si. Apenas confiou no fato indiscutível e irrevogável de que ele é muito melhor do que Gideroy Lockhart jamais conseguiria ser.

— Do lado de quem você está? — ele perguntou em um tom acusatório.

Ele não precisa dela defendendo Lupin ou dizendo o quão popular o outro homem é entre os alunos.

— Pensei que não era uma competição — ela rebate sorrindo e lhe entrega uma caneca de chocolate quente.

Ele faz uma careta para ela antes de aceitar a bebida e agradecer. Isso não vai mudar seu humor, mas ele não vai discutir com ela, nada de bom sairia disso.

— Por que você sempre toma isso? — ele resmungou depois do segundo gole longo — é muito doce.

— Porque sim, sr. velho ranzinza — ela disse com falsa ofensa. Ele sempre reclama de tomar chocolate quente e ela sempre diz que o dele é menos doce que o dela — além do que o seu tem canela em vez de caramelo como o meu, então para de reclamar.

— Ainda é muito doce — ele disse baixinho.

Ela se levantou para caçar algo e então voltou com uma garrafa de whisky.

— Toma — ela serviu uma pequena dose — só porque eu ganhei a nossa aposta.

Ele agradeceu, e se acomodou melhor na poltrona verde limão dela, ele não tem ideia de como ela conseguiu aquela coisa horrorosa, ou o porque ela o matem em sua sala que tem padrões muito mais sóbrio, mas a poltrona é confortável.

O Prisioneiro de Azkaban: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora