Capítulo 7.

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Matteo Duarte García.

Todas garotas foram embora, algumas não tão conformadas com minha escolha.

— Providenciarei roupas e tudo o que for nescessário, você virá morar aqui a partir de hoje.

— Os guardas vão levar você até sua casa pra você se despedir de sua família, querida. Venha comigo. — diz minha mãe, passando a mão nos braços da garota e levando ela até a carruagem pra que ela fosse pegar alguns de seus pertences e pra se despedir de seus pais.

Entro no palácio novamente, pedindo pra alguns mordomos providenciar roupas adequadas, de diferentes tamanhos e cores. Ordenei que limpassem o quarto da garota, pra que ela se sentisse o mais confortável possível.

— Você fez uma ótima escolha, filho. Ela parece ser uma boa menina. — minha mãe vem pra perto de mim, elogiando minha escolha.

— Ela é como todas as outras mãe, não se iluda.

Era mentira.

É óbvio que era mentira.

Aquela garota era tudo, menos igual as outras. O jeito que ela permaneceu ao meu lado, imóvel, pensativa. Suas mãos tremiam por motivos inexistentes, não havia razões pra ela ficar daquele jeito. Os cabelos longos que brilhavam como espelho, o rosto que parecia ter sido desenhado pelos melhores artistas, tudo nela era surpreendente.

Eu não sabia entender o que senti quando a vi pela primeira vez, mas tenho certeza que não era pra eu ter sentido aquilo, não na primeira vez que a vi.

E demonstrar o que senti estava fora de cogitação, eu não faria isso.

De jeito algum.

A nova rainha de ToledoOnde histórias criam vida. Descubra agora