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ℂ𝕚𝕡𝕙𝕖𝕣

Logo pela manhã, Dom e o restante da equipe, estão na cabana, ajustando os últimos detalhes da missão. Contudo, isso leva só alguns minutos, até todos estarem de partida.

— Tej, Mia e Ramsey vão está aqui o tempo todo com você. Sem contar que a cabana está protegida. Será muito improvável que aqueles homem venham atrás de você, caso eles estejam caçando você, neste momento, enquanto estamos prestes de caçar eles também e ao Jackson Bennett.
— O Deckard falava para mim.

Ele estava no quarto em que eu estava.

Como de hábito, eu permanecia deitada, sem movimentos bruscos.

— Não tem que se preocupar tanto, Shaw. Está tudo sobre controle aqui. Apenas acabe com isso de uma vez por todas.
— Respondo.

Ele me sente com um sinal positivo com a cabeça. Sendo assim, ele se retira do quarto.

Dentro de pouco tempo, vejo a Ramsey adentrar o quarto e, imagino o porque ela está ali. Certamente, para me auxiliar até o porão, onde iríamos manitorar a equipe, ficando com a parte de acessar as câmeras de segurança da mansão do Bennett.

A expressão da Ramsey era tensa e relutante, como se ela estivesse com medo de mim.

Sua expressão era parecida com a da Mia quando entrou no meu quarto no dia anterior, onde trouxe o lindo assunto da “Maternidade”.

— Chega a ser uma ofensa você achar que eu tentaria alguma coisa contra você, nas minhas condições.
— Falo.

Ela não responde nada. Apenas adentra completamente o quarto em silêncio.

— Esquece. Vamos logo com isso.
— Volto a falar, com a intenção de sair da cama e começar a operação.

— Na verdade, o Deckard me sugeriu algo que eu achei uma boa ideia.
— Ramsey falou.

— Não é nenhuma surpresa o Deckard tentar me controlar ultimamente.
— Respondo a ela.
— E o que seria esse algo?
— Pergunto.

— Ele sugeriu que eu trouxesse os equipamentos da operação para cá, evitando que você fizesse esforços bruscos, o que realmente é verdade.
— Diz ela.

— Tá aí outra coisa que não é nenhuma surpresa. Ele literalmente quer que eu fique imóvel, igual a uma estátua para proteger a criança.
— Pronuncio outra vez.
— Por mim, tudo bem. Não vejo o porque discordar e, sinceramente, não estou preocupada com isso.

Sua expressão foi de alívio, como se ela estivesse torcendo para eu concordar com o que o Deckard sugeriu que no caso ela acabou por assinando embaixo.

Ramsey ajeita alguns equipamentos entre nós duas, incluindo um computador e um comunicador de rádio. Estou de um lado na cama e, ela do outro lado.

— Não precisa ficar tão tensa. Eu não vou morder você!
— Eu falo para a Ramsey, quando ela se junta mim, com os equipamentos entre nós duas.

— Não é isso. É que... a situação é meio estranha.
— Ela gagueja, ao responder.

— Estranha é pouco para descrever toda essa confusão.
— Me refiro a minha vida atualmente.

— O Deckard pareceu preocupado com você.
— Ela termina de arrumar os equipamentos.

— Não é comigo que ele se preocupa. É com a criança. Será que eu tenho que ficar repetindo isso toda vez?
— Eu estava impaciente.

— Eu sei que eu não devo me intrometer em nada. Mais, ele não pareceu está preocupado só com o bebê. E sim, com você também, o que acaba fazendo muito sentido porque tecnicamente, você e o bebê são uma única pessoa no momento porque ele está dentro de você. Então, o dever do mesmo é se preocupar com os dois.

Vínculos InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora