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Minutos depois, eu coloco novamente à Sienna no carrinho e à cubro com o cobertor. Eu tinha que fazer a sua mamadeira, por mais que eu não estivesse nada bem para fazer qualquer coisa. No entanto, ela precisava de mim atento. Eu tinha que continuar seguindo em frente, com o sem a Cipher. Seria fácil? Não, mas era preciso. Sienna era a minha propriedade agora e, agora, mais do que nunca, eu tinha que ser realmente bom no papel de "pai". Aquele pequeno bebê, só tinha à mim.

O bilhete de Cipher não sai da minha cabeça, enquanto preparo a fórmula para a Sienna que resmunga baixinho no carrinho de bebê. Com a mamadeira quase pronta, escuto uma batida leve na porta. Vou rapidamente até a porta, sem tirar os olhos da Sienna.

Assim que abro a porta, vejo o Owen, a minha mãe e a Hattie.

— Antes que você pergunte o que ambas fazem aqui, às escute!
— Meu irmão Owen fala para mim.

— Filho, peço que você perdoe à mim e a sua irmã. Estamos arrependidas do que causamos à você. Você é o meu filho e, ficar longe de você, tem sido uma tortura.
— Minha mãe dizia para mim.

— Owen nos contou tudo o que aconteceu; o nascimento do bebê, o sequestro e resgate da Cipher. E lamentamos muito pelo o que vocês passaram. Mas também ficamos felizes de saber que tudo ocorreu bem, no final das contas.
— Hattie falou.

— Nós somos uma família e, precisamos está sempre juntos, irmão.
— Owen fala novamente.

Eu fico em silêncio, pensativo no que Cipher disse para mim, antes de ir embora sobre não ficar intrigado com a minha mãe e com a minha irmã. A verdade era que eu ainda estava magoado com as duas por interferir na minha vida. No entanto, isso não significava que eu não amava elas, até porque eu amava.

— Bom,
— Começo à falar.
— o que vocês duas fizeram, me deixou muito chateado. Eu sou um adulto e eu decido com quem ou não ficar. Contudo, eu amo vocês três e nunca vou deixar de amar. Eu perdoou vocês duas, ok?

Minha mãe sorri para mim e, me abraça forte.

— Obrigado querido.
— Ela fala, me soltando do abraço.

Logo, é a vez de Hattie me abraçar.

— Nunca mais vamos magoar você. Nós sentimos muito, de verdade.
— A mesma fala e beija a minha bochecha.

Seguidamente, escutamos juntos a Sienna resmungar.

— É ela não é?
— Minha mãe pergunta, se referindo à Sienna.

— É sim.
— Respondo.
— Você e a Hattie gostariam de conhecê-lá?

Da minha família biológica, somente Owen havia visto Sienna.

— Nós duas adoraríamos.
— Minha mãe se refere à ela e a Hattie.
— Podemos?

— É claro que sim, mãe. Entrem!

Os três adentram a cabana e eu os conduzo até à cozinha onde Sienna está no carrinho.

— Mãe, Hattie, essa é a Sienna.
— Falo, à pegando em meu colo.
— Querida, essa é a vovó e a titia.

— Ela é muito linda, Decks. Tem alguns de seus traços!
— Minha mãe estava emocionada.
— Olá, meu amor. Eu sou a sua vovó, a Magdalene. E essa do meu lado, é a titia Hattie.
— Sienna sorriu para a minha mãe e para a Hattie e começou à balançar seus bracinhos.
— Ela está sorrindo, vocês viram?
— Minha mãe, ainda dizia, empolgada.
— Eu posso segura-lá, filho?

— É claro que pode, mãe. Você é a avó dela.
— Digo e passo à Sienna para o colo da minha mãe.

— Você é uma gracinha, meu amor. É a coisinha mais bonitinha da vovó...
— Minha mãe brincava com a Sienna, balançando a sua mão pequena e, Hattie permanecia ao seu lado, assim igual ao Owen.

Vínculos InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora