Afraid to love you again (-) Liam Payne

{Capítulo Doze}

Entrei na cozinha e vi os meus pais a falarem animadamente com os de Liam e mais afastados estavam a minha irmã e o Liam a falarem também e um flashback ocorreu na minha cabeça dos velhos tempos.

Ouvi a campainha a tocar do meu quarto e supôs que o Liam e os seus pais tivessem chegado, continuei me a arranjar, queria estar bonita para o Liam e não o queria desiludir. Alguém bateu à porta e dei autorização para entrar.

-Ele chegou.- Kat murmurou.

-Eu já vou descer, mais cinco minutos.

Ela saiu do quarto e eu acabei por me por à frente do espelho e ver que estava minimamente bonita para descer. Desci e quando cheguei à porta da cozinha pode observar a melhor coisa da minha vida, os meus pais a falarem com os meus 'sogros'   e o meu namorado a brincar com a minha irmã e pude reflectir que neste momento era a pessoa mais sortuda do mundo.

Senti uns braços a rodarem o meu corpo e o perfume dessa mesma pessoa chegou as minhas narinas e soube imediatamente que era Liam.

-Olá amor. - sussurrou, enquanto estávamos abraçados. - estás tão linda, como sempre. 

-Olá Li! - apertei-o mais contra mim. - obrigada. - corei.

Separamos-nos e ele deixou um pequeno beijo nos meus lábios e saiu da minha frente para poder cumprimentar os restantes e assim foi, um jantar e uma noite bem passada cheia de caricias, beijos, gargalhadas e animação acima de tudo por parte de todos.

Saí do meu transe quando ouvi a campainha a tocar e pedi à minha irmã para ir abrir, enquanto eu cumprimentava todos. Jo apareceu na porta com a minha irmã ao colo como o normal, apesar de ela ter 14 anos, isto vai sempre acontecer. Eu não sei o que ele vai fazer agora, talvez me beijar como os namorados fazem (?) nós não tivemos tempo para combinar alguma coisa.

Ele foi cumprimentar as pessoas e fazer as suas devidas apresentações, quando chegou à minha beira pôs-se à minha frente e teria de ser eu avançar com isto, aproximei-me dele e pus as minhas mãos no seu pescoço e puxei o para mim e os seus lábios colidiram nos meus e começamos um beijo 'amoroso', quando acabamos o beijo tínhamos tudo a olhar para nós. 

-O que foi? Nunca viram dois namorados a cumprimentarem-se? - perguntei retórica.

-Eu sempre soube que vocês tinham alguma coisa. - disse a minha mãe. - eu não te disse David? - olhou para ele e sorriu.

-Bem parabéns e felicidades. - disseram os pais do Liam.

-Obrigada. - murmurei.

-Então pela lógica vocês namoram, o Jo é meu cunhado? - assenti, quando se têm uma irmã mais lenta que um caracol. - CUNHADINHO. - guinchou e saltou para o colo dele.

A minha mãe e Karen (mãe do Liam) ficaram na cozinha e o meu pai e o pai do Liam e o mesmo foram para a sala assistir a um jogo qualquer e a minha irmã também ficou por lá a mexer no telemóvel. 

Estava a subir as escadas e senti uma palmada no meu rabo, olhei para trás e encarei Jo a sorrir amoravelmente, quando chegamos ao topo das escadas, abraçou-me por trás e senti a sua respiração na minha orelha.

-Sou teu namorado, tenho direito de tocar onde quiser. - sussurrou na minha orelha.

Senti a sua mão esquerda a percorrer o meu corpo e parou por cima do meu seio apertando-o levemente enquanto a mão direita continuava na minha cintura.  

-Joseph! - ralhei com ele.

Caminhamos para o quarto e quando entramos começamos-nos ambos a rir do sucedido. 

-Tu devias ter visto a cara do Liam, oh meu deus. - gargalhou e olhou para mim. - ele ficou tão estúpido a olhar para ti. 

-Eu sei, eu reparei. Mas o mais interessante foi a minha mãe já desconfiar de uma coisa que nunca existiu só começou a existir à uns minutos.

Ambos nos começamos a rir e voltamos para a cozinha pois a minha irmã tinha nos vindo chamar para jantarmos. Sentamos-nos nos respectivos lugares ficando com Joseph ao meu lado e Liam à frente que me olhava de maneira esquisita. 

Senti uma mão na minha perna e olhei para o lado vendo Jo a olhar para mim, a sorrir, chegou-se para mim e deu-me um beijo nos lábios, na qual eu correspondi.

-Estamos à mesa meninos! - pai, no modo protetor.

-Foi só um beijo, não vamos fazer um filho propriamente aqui, pai. - sorri-lhe e Jo apertou a minha perna. 

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Agradeçam à minha imaginação está no rubro. 

Inês xx