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PRIMEIRO ATO | CAPÍTULO 4

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PRIMEIRO ATO | CAPÍTULO 4

❝Família❞

Caminhando pela floresta desolada, ele pensou em como seria o futuro.

Era muito comum ver o menino focado em algo muito importante, raramente era visto distraído. Não era como se ele se importasse muito com sua vida, Zylan simplesmente morreu e reencarnou novamente, sem saber o que alcançaria naquele mundo.

Claro, ser rei era fácil para ele. Desde que ele nasceu, seu futuro foi feito. Cresceu entre muitas regras e sanções, os reis que o criaram queriam que ele fosse perfeito para o seu futuro e ele foi.

Era elegante e simplesmente lindo.

Deixando seus pensamentos para trás, ele saiu da sua espiral ao tropeçar. Ele olhou para seus pés, encontrando um animal feito de pedra, o olhar quebrado por pouca felicidade. Ele se sentiu tão impotente por não fazer nada por aquele narniano que se aproximou dele e acariciou a cabeça do animal.

— Sinto muito. Obrigado por pelo menos continuar acreditando um pouco em Aslam, sua alma sempre permanecerá em Nárnia... — ele sussurrou a última coisa, um brilho dourado saiu de sua mão e o animal se transformou em cinzas que o vento levou embora.

Ele suspirou tristemente, odiava que a feiticeira transformasse os narnianos em pedra. Eles eram inocentes, mas é claro que ela não entendia.

Zylan se levantou com um olhar calmo com uma pitada de melancolia, olhou em volta percebendo como estava escurecendo, seguindo assim novamente para a represa dos castores. Ele estava perto de chegar, então não estava preocupado.

Uma voz feminina muito reconhecível soou em seus ouvidos, ele rapidamente se escondeu entre os arbustos observando o trenó da bruxa indo em direção ao seu castelo, ele presumiu que estava observando desde que conheceu Edmundo mas seu olhar vagou entre aquele objeto em movimento e avistando as pernas de um fauno.

Sua mente agiu tão rapidamente que ele presumiu que seria o fauno que iria “sequestrar” a filha de Eva. Ele deixou aquele habitante ir embora sabendo o que iria acontecer.

Suspirou. Ele não podia se colocar em risco, isso era um pouco egoísta da parte dele, mas ele tinha que ajudar os reis e rainhas a chegarem ao acampamento de Aslam.

Sem mais delongas, ele continuou a caminhada, perdendo-se entre as árvores.

Em outro lugar, Lúcia entra repentinamente no quarto de Edmundo e Pedro, eles estavam hospedados na casa de campo do professor Digory Kirke, infelizmente devido à guerra em Londres.

— Pedro, Pedro, acorda! Pedro, levanta, eu vi aquilo de novo! — A menina gritou alegremente enquanto pulava e balançava seu irmão. Seus dois irmãos restantes, Edmundo e Susana, entraram na sala.

— Lúcia, do que você está falando? — Perguntou reclamando.

— Nárniaaa~ está no armário, eu te disse — comentou com mais alegria.

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