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SEGUNDO ATO | CAPÍTULO 29

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SEGUNDO ATO | CAPÍTULO 29

❝Guerra❞


Seu olhar avermelhado observa com determinação tudo o que acontecia ao seu redor. As rochas gigantescas caindo ao lado deles, o exército Telmarino avançando em sua direção.

Ouviu Pedro dizer a contagem regressiva. Suas asas vieram à luz, enquanto as cinzas em suas mãos assumiram a forma de suas espadas.

— Todos prontos! — Seu amigo loiro gritou.

Ele estava ansioso, milhares de emoções estavam presentes nele, a mais forte delas era a vingança. Vingança por todos aqueles narnianos que ele não conseguiu salvar, vingança por Nárnia que ele falhou assim que a deixou e a mais brilhante delas, vingança por terem invadido Nárnia.

Ele observou a terra começar a se abrir, fazendo com que o exército inimigo caísse, mas em vez disso o exército narniano emergiu dela como guerreiros selvagens, sem medo de perder tudo.

Milhares de flechas caíram à sua frente para acabar com os Telmarinos, o que o fez sorrir, mas lamentou ver os cavalos adversários sendo feridos por isso.

De repente, seu coração parou por um momento. Tendo um déjà vu ocorrido há duzentos e sessenta e sete anos, onde haviam derrotado a bruxa branca, ele se preparou mentalmente para ter aquela conversa com Aslan novamente.

Sua mente voltou ao presente, onde ele rapidamente fugiu antes de ouvir Pedro dar a ordem de ataque.

Do alto ele viu a guerra cruel, lembrou-se novamente do passado, mas manteve o sorriso e caiu no meio do exército inimigo, causando uma cratera na terra e fazendo-os cair com o impacto.

Ele olhou para cima, observando os olhares aterrorizados e surpresos nele, porém os narnianos aproveitaram essa distração e atacaram o mais rápido possível.

Suas espadas perfuraram cada Telmarino que cruzou seu caminho, outros simplesmente tentaram apagar o fogo ofuscante em seus corpos, falhando e morrendo na tentativa.

Dava para sentir a atmosfera pesada ao lutar contra a fênix, pois aquele olhar frio parecia observar minuciosamente todos os pecados causados. Eles temiam morrer nas mãos daquele rei, temiam morrer diante do que viam; um monstro.

Mas esse foi o preço a pagar por ter destruído Nárnia, por ter cruzado o caminho do rei que esperava por isso desde que renasceu.

Para ele não era muito para finalizar, pois deixava seu fogo acabar com o inimigo ao seu redor. Ele ajudou os narnianos que estavam em apuros, sofrendo algumas lágrimas, mas ainda assim acabando com a oposição.

Algo que impressionou os telmarinos que o cruzaram foi que assim que feriram o rei, as feridas sararam em menos de um segundo. Eles enfiaram suas espadas no corpo do menino, mas ele nem sequer se encolheu e simplesmente acabou com eles.

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