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SEGUNDO ATO | CAPÍTULO 17

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SEGUNDO ATO | CAPÍTULO 17

❝Invasão❞

Faziam duzentos e cinquenta e dois anos desde que os Pevensie partiram e, verdade seja dita, Zylan havia mudado muito. Não na diferença de idade ou aparência física, mas em caráter e decisões. Seus olhos anteriormente bronzeados ficaram de um vermelho intenso enquanto seu olhar estava opaco... sem vida.

Suas decisões com qualquer inimigo eram matá-lo no primeiro segundo, afinal sua confiança desapareceu como há muitos anos.

Não foi difícil governar, o que foi difícil foi conseguir dormir. Ele constantemente tinha pesadelos onde todos o culpavam por ter “assassinado” ou “desaparecido” com os reis do passado, mas não foi o caso, é claro.

Ele senti falta deles. Sentia falta das aventuras deles juntos e, acima de tudo, sentia falta de Edmund.

Seu olhar caiu sobre um humano que seu guarda capturou. O rei estava sentado em seu trono, era dourado com detalhes vermelhos, ficava um pouco mais à frente que os outros quatro tronos.

O humano olhou para ele com medo, aqueles olhos vermelhos o analisaram tão bem que com certeza ele já conhecia seus pensamentos mais sombrios.

— E me diga — sua voz era calma — o que você estava fazendo no meu castelo? — perguntou ele, levantando-se de seu trono e caminhando em direção ao intruso.

— Eu... bem...

A fênix ficou na frente dele, observando o humano abaixar a cabeça.

— Meu rei me ordenou que investigasse as terras... — murmuro não tão baixinho.

— Seu rei? — riu sem graça — Acredite, é melhor que ele não pise em nenhum grão de terra do meu reino. Muitos já quiseram conquistar Nárnia, mas todos saíram mortos, se tornaram cinzas — sorriu.

— V-você .. você é ..

— Eu? — Ele apontou para si mesmo com o dedo indicador — Eu sou o rei de Nárnia, e ninguém pode me tirar desse lugar... Qualquer inimigo que colocar os pés em Nárnia morrerá sem sequer mencionar nada!

E com isso, o pobre humano correu em direção à saída do castelo, porém, Zylan foi mais rápido e o cercou de fogo, recebendo um olhar chocado do intruso.

— Esqueci de mencionar que sou uma fênix, um ser de fogo — ele sorriu zombeteiro.

— V-você é um demônio! — Ele teve coragem de gritar com ele.

— Demônio!? Em vez disso, meu presente é apenas uma maldição!

Ele encerrou aquela breve conversa queimando o corpo do pobre homem. O fogo ao seu redor se dissolveu e apenas os gritos dolorosos daquele ser foram ouvidos.

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