Tulipa Potter e o Enigma do Principe

Prólogo - Sonhos quentes

Tulipa Potter-Snape narrando

O lugar era escuro e pouco iluminado, mas eu não conseguia me preocupar com a falta de qualquer fonte de luz, não quando eu conseguia sentir os lábios do meu namorado descendo pelo meu pescoço em beijos molhados que me deixavam ofegante. Estavamos ambos completamente nus e eu sentia o meu corpo pegar fogo onde as nossas peles se encontravam era como se fosse demais e não o suficiente ao mesmo tempo.

As minhas mãos estavam presas em algum lugar encima da minha cabeça e parecia impossível que eu me soltasse, embora uma parte de mim iria adorar poder tocar no meu namorado como ele estava me tocando e descobrir cada parte secreta do seu corpo que eu ainda não conhecia, de certa forma era ainda mais excitante saber que eu estava completamente a mercê dele para que ele fizesse o que quisesse comigo. Poder entregar o controle a outra pessoa era libertador.

- Theo – eu consigo falar ofegante para ele, quase como uma prece ou um pedido por mais, eu não saberia dizer com toda certeza.

Eu estava deitada com as pernas abertas e os joelhos dobrados, Theodore estava deliciosamente encima de mim e entre as minhas pernas, os nossos peitos praticamente se tocavam e enquanto os seus lábios exploravam o meu pescoço e me davam arrepios uma das suas mãos subia e descia lentamente pela minha cocha. Era delicioso e torturante ao mesmo tempo, eu me sentia quente e tudo parecia demais e apenas não o suficiente, eu queria mais, eu precisava de mais mesmo sem saber o que seria esse mais.

Os lábios de Theodore continuavam descendo e eu me sentia uma bagunça quente e molhada em lugares que os seus lábios ainda não havia passado conforme eles continuava descendo e se aproximavam lentamente do meu seio, deixando beijos molhados até se encaminharem para o bico do meu seio e então em vez de beijar ele o mordisca, a sensação era surpreendente e deliciosa de uma forma que me faz ofegar.

- Lipa esta tudo bem – ele pergunta se afastando e me olhando bem nos olhos.

TOC TOC

Eu quase caio da cama quando sou arrancada do meu sono tão abruptamente pelo barulho da porta batendo. Pisco algumas vezes enquanto encaro o meu quarto na Residência Prince que era decorado principalmente com as cores da Sonserina, mas que tinha a minha coleção do Semanário das Bruxas em uma prateleira, o ovo da 2ª tarefa do torneio tribruxo e várias fotos com os meus amigos e da minha família espalhados pelas paredes. O lugar em nada se parecia com o lugar do meu sono, mas eu ainda assim me sentia quente e molhada ao lembrar de lá.

- Filha, você já acordou? – ouço o meu pai falar do outro lado da porta.

Ainda bem que ele não entrou no meu quarto, eu ainda me sentia quente e corada era difícil acreditar que tudo aquilo foi um sonho, pareceu tão real. Eu e Theodore não chegamos nem perto desse nível de intimidade mas parece obvio que a minha mente pensou e imaginou isso pelo menos algumas vezes. Eu sabia que estava pronta, que estava mais do que pronta para ter esse nível de intimidade com o meu namorado, mas a questão é que ele não estava e eu jamais passaria dos seus limites.

- Já sim, pai – falo como uma reflexão tardia – eu dormi demais?

Falo tentando focar no que eu devia fazer hoje e não no sono muito quente das mãos e lábios de Theodore por todo o meu corpo, o que era mais fácil de falar do que de fazer. Nas duas primeiras semanas de verão eu fiz todo o meu dever de casa de todas as matérias e fui submetida a um treinamento de oclumência ainda maior do que o anterior, além disso Snape me deu toda uma lista de livros com feitiços extremamente avançados para estudar.