Capítulo 14 - Amortentia

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Theodore Nott narrando

As coisas ainda estavam tensas em Hogwarts é claro, mas mesmo assim estavam infinitamente melhores e mais justas sem Umbridge por perto. Para começar eu podia não só andar lado a lado com a minha namorada, mas também ficarmos de mãos dadas praticamente o tempo todo. É um pouco bobo, mas eu ainda me sinto infinitamente feliz em poder fazer isso com ela, em saber que Tulipa retribui os meus sentimentos e estamos juntos. Já faz quase um ano e sinto que o nosso namoro ficou ainda mais forte.

Obviamente todas as aulas vagas que nós temos devem ser usadas estudando, só a quantidade de lição de casa que já tivemos logo na segunda-feira de Poções e Estudos dos Trouxas nas primeiras aulas são um indicativo. Eu sei que deveria estar estudando agora com a maior parte do meu grupo de amigos que não tem aula agora, mas o pequeno desvio que eu e a Lipa fizemos até a sala precisa valeu a pena.

Nós não havíamos transformado a Sala Precisa em um quarto, eu acho que a pressão de estar em um quarto sozinho com a Tulipa seria muito grande para eu me sentir confortável e realmente relaxar. Uma parte de mim realmente quer ir mais longe com ela, tocar e beijar toda a sua pele e conhecer cada pedaço do seu corpo, eu realmente quero. O problema é que algumas partes de mim só estão acostumadas com o toque cruel do meu pai, então é inevitável que ao sentir o toque da Tulipa ali no começo me leve para lembranças ruins. Esta melhorando, não é em todos os lugares, mas isso me deixa nervoso.

A outra parte que me deixa ansioso e nervoso é o medo de ser muito ruim em sexo, o que considerando que eu não tenho nenhuma experiência é bem provável. Ou ainda pior eu posso ser completamente decepcionante com o sexo e com isso a Tulipa querer terminar comigo porque não sei fazer isso direito,ou acabar a machucando. A primeira vez dói para as garotas segundo Pomfrey e a ideia de machucar a minha namorada me assustava muito. Bem me assustava muito, mas não me impedia de beijá-la.

O chão estava rodeado de cobertores e almofadas e nós dois estávamos nos beijando a tanto tempo que os nossos lábios estavam inchados e dormentes, as gravatas estavam jogadas em algum canto eu havia aberto todos os botões da blusa da minha namorada e conseguia ver o seu sutiã de renda branco que segurava os seus seios que eu queria tanto beijar. Tulipa estava deitada no chão e eu por cima dela ainda a beijando e com os botões da minha blusa igualmente abertos.

- Posso? – Tulipa me pergunta insegura levando os dedos até a minha blusa solta.

Faço que sim de forma hesitante e sinto a Tulipa de forma extremamente lenta empurrar com as mãos a blusa pelos meus ombros sem tirar os olhos dos meus, a blusa escorrega pelos meus braços facilmente depois disso. Eu me sentia extremamente exposto, mas ao mesmo tempo incrivelmente desejado pela forma como ela me olhava. Acabo decidindo agir antes que a vergonha tome conta de mim e a puxo para um beijo forte. As unhas dela foram automaticamente para as minhas costas para me arranhar enquanto de forma tímida levo uma das minhas mãos até o seu sutiã e toco por dentro do mesmo procurando o bico do seu seio para brincar com os meus dedos. Aquilo era definitivamente bom, assim como a leve ardência de sentir Tulipa arranhando as minhas costas a ponto de sair um pouco de sangue, aquela era exatamente o tipo de dor boa.

Desço os meus os meus beijos pelo seu pescoço e a ouço ofegar enquanto faço uma caminhada lenta de beijos molhados e leves mordidas por todo o pescoço e seguindo o caminho entre os seios, o meu próprio pênis estava apertado e dolorido dentro das calças, louco para se libertar e para um pouco de fricção enquanto ambas as nossas respirações ficavam mais pesadas. Uma das mãos da Tulipa vem até o meu cabelo e o puxa com força quando eu mordisco o seu seio pelo decote do sutiã. Enquanto eu a beijo uma ideia vem a minha cabeça, uma ideia que eu não consigo ignorar e a acabo contando para a Tulipa torcendo para ela ser tão receptiva quanto já foi uma vez.

Tulipa Potter e o Enigma do PrincipeOnde histórias criam vida. Descubra agora