Capítulo 9 - Resultado dos NOMs

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Tulipa Potter-Snape narrando

O verão parecia estar se passando ainda mais rápido depois da reunião com o Slughorn, o problema dos nervos de Snape parecia ter sido resolvido e ele estava extremamente animado montando o plano de aula dele para começar a ensinar Defesa Contra Artes das Trevas. Em paralelo a isso eu continuava o meu treinamento para sobreviver a guerra, continuava o treinamento para apartação, feitiços não verbais, feitiços em ofidiomagic e ao mesmo tempo aumentar o repertório de azarações.

Conforme o meu plano eu consegui um frasco de sangue de dragão Chifre-Longos Romeno para presentar o professor Slughorn, mandei o frasco com um bilhete simpático falando que era um presente de boas vindas para o meu novo professor para lhe desejar boa sorte na sua volta a Hogwarts. Aquele pequeno vidro me custou uma pequena fortuna, mas nem perto do tanto que as Gemialidades Weasley estavam me rendendo. Valia a pena o investimento para usar a sua rede de network ao meu favor tanto pessoalmente quanto para o EB.

No momento eu estava almoçando uma deliciosa macarronada com o meu pai enquanto conversávamos sobre estilos musicais e bandas que gostávamos. Tentavamos, mas nem sempre conseguíamos fugir dos assuntos da guerra, mas nem sempre conseguimos, porém esse foi um desses dias tranquilos em que esperamos depois das refeições para falarmos da guerra.

- Precisamos começar a falar sobre como você vai matar o Lorde das Trevas – Snape fala sem enrolação como é da sua personalidade – mais do que garantirmos a sua sobrevivência temos que encarar o fato de que você eventualmente terá que mata-lo, por isso eu pensei em 3 eventuais estratégias.

- Quais são elas? – falo sentindo os meus ombros ficarem tensos e o meu coração acelerar.

Por muito tempo eu quis deixar a responsabilidade da guerra para os adultos, e quando digo adultos eu quero dizer mais do que o meu eu de daqui a 1 ano quando eu fizer 17 anos, mas pessoas mais experientes e com grande poder magico. Sabendo que Dumbledore só tem mais um ano de vida e conhecendo a profecia o meu papel nessa guerra se tornou inevitável. Apesar de eu saber me defender de comensais, sobreviver e fugir de armadilhas, de certo modo passamos o verão inteiro contornando a questão de que eu terei que assassinar Voldemort.

- A opção mais obvia seria usar a maldição da morte, logo depois algum feitiço fatal ou por último você incapacita-lo e usar veneno ou aquela sua adaga cheia de veneno de basilisco e esfaquea-lo – Snape fala parecendo um pouco tenso – matar o Lorde das Trevas seria difícil, incapacita-lo por tempo o suficiente para envenená-lo ou esfaqueado seria ainda pior.

- Você estaria me ensinando, certo? – digo não totalmente avessa a ideia – seja a maldição da morte ou alguma outra maldição.

- As maldições imperdoáveis exigem que você tenha um verdadeiro desejo de cumpri-la, no caso da maldição da morte uma verdade profunda no seu coração de matar o alvo do seu feitiço o que torna o feitiço tão difícil de lançar – Snape me relembra o que o falso Moody me ensinou no meu quarto ano – o que eu quero sugerir é um feitiço que eu inventei na minha época de estudante chamado Sectumsempra, ele é o equivalente a uma espada invisível usada para cortar a vitima a distância. O corte vai seguir os movimentos da varinha e criar um corte tão profundo que pode arrancar um membro, perfuram um órgão interno ou causar hemorragias tão sérias que a vitima corre o risco de falecer.

Absorvo cada palavra que Snape me fala com extrema atenção enquanto observo o formato de varinha necessário para o encantamento, como o jogo do pulso correto e a força que colocamos no feitiço impacta na profundeza do corte. Que algumas áreas como orelhas, dedos e até uma mão era mais fáceis de serem decepadas, mas que havia lugares melhores para se mirar.

Tulipa Potter e o Enigma do PrincipeOnde histórias criam vida. Descubra agora