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Planos adiados?
Nicolas. 📌

Fazem mais de vinte e dois dias que os meninos viajaram, e eu andei super ocupado nesses dias, é muita coisa pra um só.

Mais tento ter tempo pra vigiar a Valentina, eu sei de cada passo seu. Ela me evita o máximo e eu também não faço muito questão em ter uma conversa com ela.

O fato da gente não ter tanta aproximação como antes e por minha causa, eu não a quero tão perto de mim por mais que eu deseje passar o dia inteiro junto com ela, e nós nem transamos mais e não faço questão de procurar outras mulheres.

E tudo isso por causa do maldito sentimento que eu sinto por ela. Desde começo eu tento esconder isso dela ou até mesmo de mim.

Mais não adianta esconder isso, cada vez que eu vejo ela esse sentimento cresce e aumenta.

...

Decidi ficar o dia todo em casa, na maior paz sem o estresse do trabalho.

-Filho, eu queria perguntar uma coisa. "A minha mãe sentou ao meu lado no sofá."

-Pode perguntar mãe. "Voltei toda a minha atenção pra ela."

-É sobre a Valentina. "Fiquei tenso assim que ouvi o nome dela." Meu filho, eu sei dos seus sentimentos, e também sei dos dela. "Ela sempre sabe de tudo."

-É mãe a senhora sempre sabe de tudo. "Falei dando um sorriso pra ela."

-Por favor converse com ela, faz mais de quatro dias que ela não sai daquele quarto, e ela anda triste desde o dia que os meninos foram viajar. "Pegou em minha mão." Suba e fale com ela, quem sabe vocês se resolvem logo."

Pensei bem e não vi um motivo bom para não ir até o quarto dela, então resolvi ir.

Assim que cheguei na porta bati umas três vez mais não obtive resposta.

Entrei e logo vi ela sentada, abraçando as pernas e olhando fixamente em direção a sacada.

-Valentina? "A chamei mais ela parecia estar em transe." Valentina? "Chamei mais uma vez e ela me olhou mais no mesmo estante desviou o olhar." Vamos conversar, só um pouquinho. "Fui em direção a ela."

Observei e vi que ela estava usando a camisa que eu havia dado a ela no primeiro dia que ela chegou.

-Eu quero ficar sozinha. "Falou com a voz falha."

Me sentei no chão bem próximo dela e sem resistir acabei acariciando as pernas dela e senti ela arrepiar com o meu toque.

-Você precisa sair desse quarto, receber um ar puro. "Ela me olhou e vi o semblante triste dela e isso mexeu comigo."

-Eu quero falar com o Jacob. "Falou com a voz de choro."

-Só se você sair desse quarto, e comer algo. "Ela logo levantou e foi em silêncio para o banheiro."

Nesse meio tempo fui até a cozinha e preparei com lanche pra ela, e subi de volta.

Em poucos minutos ela saiu de dentro do banheiro com os cabelos lavados e um cheiro maravilhoso de morango invadiu o quarto.

A Nossa mulher!Onde histórias criam vida. Descubra agora