Não planejado (Raphnardo) - | TRADUÇÃO |

Determinado

A necessidade de encontrar e resgatar Raph entrava em conflito com o desejo de Leonardo de estar presente quando seus filhos nascessem. Ele queria que seu rosto fosse a primeira coisa que seus filhos vissem, mas Raph estava sofrendo nas mãos de Hun, ele precisava ser resgatado.

O fato dos dois ovos restantes terem começado a eclodir no início do dia ajudou, já que ele e seus irmãos só puderam procurar Raph durante a noite. Embora seu tempo de vínculo fosse reduzido, parecia que Leonardo seria capaz de fazer as duas coisas.

Donatello segurou Sávio enquanto Leonardo ficou parado, observando os dois ovos se movendo. Splinter e Mikey também estavam lá, dando apoio e ansiosos para ver os bebês.

Gritos podiam ser ouvidos vindos dos ovos enquanto os bebês lutavam para se libertar. A cabeça de Savio descansou no ombro de Donny. Ele arrulhou e balbuciou como se estivesse encorajando seus irmãos. A eclosão foi fácil para ele. Ele era tão grande que a concha não conseguia mais segurá-lo. Seus irmãos, no entanto, eram menores, então exigia mais trabalho da parte deles.

Um pequeno rasgo se formou em um dos ovos e não demorou muito para que o bebê dentro dele saísse. Era de cor mais clara que a de Savio, mais próxima do tom de pele de Leo do que da de Raph. A respiração de Leonardo ficou presa na garganta ao vê-lo.

Com um aceno de cabeça do médico, Leo retirou a casca restante do bebê e o pegou. Assim que ele aninhou o bebê contra o peito, ele se acalmou. Depois de algumas fungadas, ele se acalmou completamente.

“Olá, meu pequeno”, ele sussurrou para ele.

Leo teve permissão para segurá-lo por um tempo antes que um dos médicos aparecesse para pegá-lo e fazer um check-up. Enquanto Leo esperava, ele voltou sua atenção para o último ovo. A concha ondulou quando o bebê entrou, mas manteve-se forte, recusando-se a rasgar.

“E se não for forte o suficiente”, Leo perguntou a outro médico.

“Nós vamos ajudar”, ela respondeu.

O bebê parou e seus gritos abafados podiam ser ouvidos lá dentro. Deve ter ficado cansado depois de tanto esforço sem nenhum progresso.

Ficando impaciente, Leo olhou para o médico. "Agora?"

“Um pouco mais de tempo”, ela respondeu com um tom tranquilizador. “Como explicamos a você. Não queremos correr o risco de prejudicar o bebê empurrando a concha em direção a ele. Será mais seguro se empurrar a casca para fora.”

O primeiro médico voltou com o bebê enrolado em um cobertor e entregou-o a Leo. “Esta é uma menina”, ele o informou. “Até onde sabemos, ela está perfeitamente saudável.”

Leo segurou sua filha embrulhada contra o peito e beijou suavemente o topo de sua cabeça. Ela arrulhou algumas vezes e Leo sussurrou respostas simples.

A conversa deles durou pouco. Ela adormeceu, a energia gasta na eclosão alcançando-a.

Mais uma vez, o último ovo começou a se mover. Desta vez, a casca cedeu e um pequeno alimento foi empurrado. Ele foi imediatamente puxado de volta, provavelmente surpreso pela súbita onda de ar, e o ovo parou.

Os gritos pareciam mais gritos e neste ponto Leo estava farto. Ele se virou e entregou a filha para Mikey e então começou a quebrar o ovo.