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Espero que gostem, boa leitura!!

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"Anna Estrella"

No dia seguinte, acordamos bem cedo, para não correr o risco de perder a hora e nos atrasar para a viagem.

Ainda me sinto um pouco perdida no meio deles. É tudo muito novo e certas coisas me deixam receosa.

Será que eu devo perguntar para Dhiovanna quem é Rafaella? Ou seria muita inconveniência da minha parte?...

Enquanto Gael dormia, ajudei os pais de Gabriel a carregar o carro. Por mais que eu seja "nova" na família, a mãe dele me trata muito bem, como se realmente fosse minha sogra e tivesse um caso sério com o seu filho...

"QDT"

Assim que chegamos em Guarujá, fiquei de boca aberta com a casa, até porque, não estou acostumada com tanto luxo.

Caí na realidade quando escutei Gael choramingar no meu colo, provavelmente incomodado com a fralda.

Dhiô, você pode me dizer onde ficar o banheiro? Preciso trocar a fralda dele.. – Falei meio receosa.

— Tem um aqui embaixo! É só seguir aquele corredor e virar a esquerda! – Ela me entrega a bolsa do bebê.

Não demorou muito para que eu trocasse a fralda dele. Saí do banheiro e voltei para a sala, onde o ambiente estava mais "tranquilo" para Gael mamar.

Escutei alguns passos atrás de mim, e não me importei, achando que era Dhiovanna. Quando olhei, vi que era Gabriel.

Não sei se eu quero olhar na cara dele, depois de ter lido aquelas mensagens em seu celular.

— Anna, nós vamos entrar na piscina, você vem? – Sinto seus olhos queimarem em minha direção.

— Daqui a pouco, quem sabe.. – Respondi meio óbvio, Gael estava mamando ainda.

— Tudo bem! – Ele vira de costas, saindo do cômodo.

Percebi que Gael estava me encarando, passo minha mão pelo seu rostinho, acariciando suas bochechas. As vezes, me sinto tão culpada por tudo que fiz no passado, mas, só de ver esse serzinho no meu colo, todo sentimento ruim some.


Gael terminar de mamar e coloquei o bebê para arrotar. Subi para o 'meu quarto' e troquei de roupa, colocando um biquíni simples, preto. Deixei Gael apenas de fralda, já que ele não pode entrar na piscina, nem muito exposto ao sol.

Cheguei na área de lazer, e a família estava reunida, conversando sobre algo que eu não consegui entender, pois suas atenções foram para o neném em meus braços.

Por mais que eu tentasse ignorar a existência de Gabriel, era quase impossível, a final, pude perceber o seu olhar em meu corpo.

Lindalva caminhou em minha direção, a fim de pegar o "neto" e brincar com ele. O que não deu muito certo, pois o bebê estava bem enjoadinho e choroso. No começo, não entendi o motivo, mas, cogitei a ideia de que Gael estava cansado pela longa viagem. Sentei na espreguiçadeira, um pouco mais afastada de Gabriel, ao lado de Dhiô, que me olhava de forma estranha.

Anna, vocês brigaram? – Dhiô tira o óculos, me encarando.

— Não, porque? – Me ajeitei, colocando a chupeta na boca do bebê.

— Vocês mal se falaram desde que chegaram aqui.. – Ela olha para Gabriel, que conversava com o pai. – E você tá estranha, muito quieta, tá tudo bem?

Claramente o meu silêncio está deixando Dhiovanna intrigada. Eu quero perguntar quem é essa tal de Rafaella, mas, tenho medo de soar invasiva ou intrometida.

Gael está meio enjoadinho, e eu acabo ficando preocupada.. – Suspirei, "inventando" essa desculpa.

O que não era mentira, eu realmente estou preocupada com o meu filho, mas, o verdadeiro motivo para o meu silêncio, está "envolvida" com Gabriel.

Estávamos conversando, quando Dhiô pediu para que eu pegasse mais refrigerante na cozinha. Como Gael estava acordado, não me importei de levá-lo comigo.

— Hum, parece que alguém está com sono mamãe.. – Percebi que Gael se aninhava em meu peito, lutando contra o sono. – Você vai tomar banho ainda mocinho, nada de dormir. – Passei a mão por seu rostinho, na tentativa de mantê-lo acordado.

Parece bobo, mas eu nunca me senti tão completa, como eu me sinto ao lado do meu filho.

Somos interrompidos pela campainha, que tocava de forma insistente. Bufei, percebendo que o barulho havia acordado Gael. Caminhei até a porta, com uma vontade imensa de xingar quem acordou meu filho, que estava prestes a dormir!

Abri a porta, percebendo que se tratava de uma mulher alta, morena e de olhos claros. Franzi o cenho, não me lembro de Gabriel ou Dhiovanna comentarem que chamariam mais alguém.

— Olá, precisa de alguma coisa? – Perguntei, estranhando o modo que ela agia.

— Oi... – Ela me olha dos pés a cabeça, encarando meu filho com desdém. – Ah, nem me apresentei, me chamo Rafaella! – A mulher me lança um sorriso falso.

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Até o próximo capítulo!

Destiny? - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora