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Não sejam leitores fantasmas, votem e comentem na história!!

Amores, não deixem de ler os avisos que eu coloco no começo dos capítulos, porque se não depois, vocês ficam sem entender sobre o desenvolvimento da história! ;)

Espero que gostem, boa leitura!

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"Anna Estrella"

"Note Papa..."

Depois disso, não consegui dormir. Eu nunca imaginei que as primeiras palavras de Gael seria "Papai", ainda mais para o Gabriel. Não sei se ele chegou a escutar, mas, preferi continuar de costas, sem coragem de olhar em seus olhos. E horas depois, consegui tirar um cochilo de três horas no máximo.

Querendo ou não, isso mexeu comigo, é difícil explicar o porquê.. Tenho plena consciência do vínculo que ambos criaram, mas, foi surpreendente Gael chamar Gabriel de 'pai'.

Gael esticou os braçinhos, se espreguiçando, e acabou acordando Gabriel. Ele sorriu, deixando a chupeta cair, me encarando.

Oi meu amorzinho.. – Sentei na cama, pegando ele no colo.

— Você parece cansada, dormiu mal? – Gabriel se ajeita na cama, olhando para nós dois.

— Sim.. – Suspirei, colocando Gael sentado entre a gente.

Papa, papa! – Olhou para Gabriel, batendo palma.

Gabriel parecia atônito, incrédulo com o que acabou de acontecer. Era inexplicável dizer como ele se sentiu.

Você ouviu isso? – Sorri, com os olhos brilhando de emoção.

Deixei que minhas emoções tomassem conta de mim, e toda aquela dor, fosse embora. Gabriel me envolveu em um abraço, acariciando minhas costas.

Obrigado por cuidar de nós dois... – Me afastei, enxugando meu rosto. – Eu me sinto acolhida, só de ver você e sua família fazendo de tudo pelo meu filho. No fundo, ele merece o amor que eu não tive...

— Anna, pode ser estranho o que eu vou dizer, mas, eu amo vocês.. – Segura meu rosto. – Eu sempre quis ser pai, porém, nunca tive oportunidade.. Ou melhor, não achei a pessoa certa, se é que me entende... – Faz uma longa pausa, olhando para Gael. – Desde a primeira vez que a gente se encontrou, eu senti a necessidade de ser alguém além desse contrato, alguém importante na vida de vocês. E hoje, consigo enxergar que não sou apenas eu que sinto isso... – Segura minha mão, olhando em meus olhos. – Obrigado por me deixar ser alguém importante na vida de vocês, principalmente, ser pai...

Papa.. – Gael repete, se jogando nos braços do pai.

Levantei da cama e fui no banheiro, lavar o rosto. Minha aparência não estava muito favorável, as olheiras de uma noite mal dormida e os olhos inchados, causados pelo choro. Por outro lado, queria que Gabriel tivesse um momento a sós com Gael.

Quando saí do banheiro, me surpreendi com a cena. Os dois estavam em pé, ao lado da cama, de roupa trocada. E adivinha qual era? Sim, do Flamengo.

Sério mesmo? – Gargalhei.

— Agora, vou ensinar ele a cantar o hino do Flamengo, não é? – Olha pra Gael, esperando uma resposta.

Balançei a cabeça negativamente, rindo. E pra fazer uma graça, resolvi colocar a minha camisa do Flamengo também.

Gael começou a choramingar, colocando os dedos na boca, impaciente. Foi engraçado, já que Gabriel não sabia o que fazer e ficou andando de um lado para o outro, conversando com o bebê, que aos poucos, parou de resmungar.

— Oh meu deus, a mamãe vai dar o seu tetê.. – Falei, vendo que Gael me olhava fazendo bico.

Sentei na cama e levantei a camisa, deixando meu peito de fora, para o bebê mamar.
Gabriel não parava de tagarelar sobre as coisas que planejava fazer com Gael, e obviamente, levá-lo ao CT de treinamento do Flamengo.

Depois que ele terminou de mamar, descemos para o café da manhã. A irmã e os pais de Gabriel, já estavam na mesa, nos aguardando descer.

Vem com a mamãe pra ele comer, filho.. – Tentei pegá-lo, que simplesmente me ignorou.

— Papa! – Resmungou bravo, deitando a cabeça no ombro do Gabriel.

E de repente, todas as pessoas presentes na mesa, estavam com os olhos arregalados, surpresos.

— Pai? Ele chamou o Gabi de pai? – Dhiô me olha confusa, esperando uma resposta.

— Pois é, eu também não esperava.. – Ri nervosa.

— Oh meu deus, eu não estou acreditando! – A mãe dele levanta da mesa, me abraçando. – Obrigado por permitir que meu filho se tornasse um papel importante na vida dele... – Sorri, limpando as lágrimas.

Gabriel sentou pra comer e insistiu que Gael ficasse com ele, disse que não o incomodaria. E a família, parecia encantada com os dois juntos, algo que antes, era mais 'discreto'.

Intercalava meu olhar entre a comida e Gael, que resmungava, mexendo nas tatuagens de Gabriel. Que por sinal, tinha o corpo inteiro fechado, o que o deixava mais bonito e atraente..

Balanço a cabeça, afastando esses pensamentos e levanto da mesa, aproveitando que Gabriel estava cuidando do bebê, para lavar a louça.

Um sorriso escapa dos meus lábios, quando escuto as gargalhadas do Gael tomarem conta da cozinha.

Vamos brincar no quintal? – Segurei as mãozinhas do bebê, que sorriu.

— Que tal futebol, garotão? – Gabriel se pronuncia, e Gael balança os braçinhos, animado.

— Parece que alguém gostou da ideia.. – Beijei sua bochecha, sentindo o cheirinho de bebê invadir minhas narinas.

Gabriel chutava a bola em direção ao bebê, que tentava a todo custo engatinhar pelo quintal.

Ei, parem de rir dos meus dons futebolísticos! – Cruzei os braços, encarando Gabriel.

— Filho, imagina se a sua mãe fosse jogadora de futebol? – Gabriel debocha, sussurrando para o bebê e ambos caem na gargalhada.

— Eu não sou surda, tá? – Me aproximei deles. –  Gael, você não vai defender a sua própria mãe? – Choraminguei, fazendo drama.

Fingi estar brava e sentei na grama, de costas para eles. Escutei alguns passos atrás de mim, mas não me importei, meu plano de ignorá-los não pode falhar!

— Ah! – Gritei assustada, sentindo meu corpo ser jogado no chão, e duas pessoas em cima de mim, rindo da minha cara. – Vocês dois estão loucos? Vão me matar!

Tentei segurar a risada, mas foi impossível. Eles pareciam tão felizes e meu coração se enche de 'amor'.

Gabriel estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Eu sentia meu coração acelerado e a boca seca, hipnotizada com a beleza dele. Suas mãos acariciam meu rosto, e quando eu menos esperei, ele me beijou...

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Destiny? - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora