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Não sejam leitores fantasmas, votem e comentem na história!!

Espero que gostem, boa leitura!

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"Anna Estrella"

O jantar estava se desenrolando da maneira mais tranquila e divertida. Gabriel não parava de contar sobre a sua vida, rindo que nem bobo. Até que o celular dele começa a tocar e ele diz que vai atender.

Por fim, se passaram mais de trinta minutos e nada dele voltar. Pedi a conta e paguei, saindo do restaurante atrás do mesmo. Meu corpo travou no meio do caminho, tentei abrir a boca mas as palavras não saíam.

Gabriel estava beijando Rafaella..
As mãos segurando a cintura dela..
O sorriso que ele deu após o beijo..
A forma que eles se olhavam..

Eu não pude acreditar...

— Me deixou lá que nem trouxa, pra vir beijar ela? – Um riso cínico escapa.

— A-Anna.. Não é isso que-.. – Gabriel tenta se aproximar, porém, viro as costas e vou em direção ao carro.

Entramos no carro em silêncio, e viro meu rosto para a janela, observando as ruas. Gabriel se mantém calado, percebendo que eu não queria ouvir sua voz.

Parece que a minha vida amorosa é amaldiçoada. Toda vez que eu tento alguma coisa, dá errado. Não é possível que o problema seja eu.. Sinto meus olhos arderem, e um nó se formar em minha garganta, tá acontecendo, de novo...

Eu só quero chegar em casa e sentir o cheirinho do meu bebê, onde eu me sinto amada, segura e acolhida. Onde eu sei que em hipótese alguma, ele vai me decepcionar...

E para a minha supresa, ele mal estacionou o carro e escuto um chorinho agudo vindo de dentro da casa. Abri a porta do carro, sentindo que a qualquer momento, meu coração vai sair pela boca.

— Ele começou a chorar muito e... – Dhiô fica quieta de repente, provavelmente tentando entender o motivo da minha feição triste.

— Tudo bem, obrigada por cuidar dele... – Falei mais rápido que o normal, subindo para o quarto, ao perceber que Gabriel já estava ali.

Assim que eu cheguei no quarto do meu filho, sentei na poltrona, olhando seu rostinho vermelho, coberto de lágrimas, que logo é substituído por uma risadinha.

A mamãe te ama tanto meu amor.. – Minha voz sai embargada.

Mama... – Gael diz baixinho, escondendo o rosto.

Eu chorei, chorei como se fosse um bebê. Um choro causado pelos últimos acontecimentos, um choro por ouvir o meu filho me chamando de 'mamãe'. Minha vida é uma loucura...

[...]

Acordei com o corpo todo dolorido e o braço dormente. Sim, eu acabei dormindo na poltrona e da forma mais desconfortável possível. O rosto inchado, a maquiagem borrada, o corpo doendo.. Com certeza, não é o meu dia de sorte.

Tomei um banho demorado, na esperança de me reerguer. Coloquei um short jeans e um cropped azul, tomara que caia. Quando saí do banheiro, Gabriel estava sentado na cama, brincando com Gael.

Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece...

Ignorei sua presença, e fui arrumar o quarto, que estava uma bagunça, principalmente as minhas roupas. Eu sentia seu olhar queimando em minha direção, acompanhando cada movimento.

— Anna, não vai falar comigo? – Coça a garganta, chamando a minha atenção. – Vai fingir que eu não estou aqui?

Revirei os olhos, rindo. Como pode uma pessoa ser tão cínica? Essas coisas só acontecem comigo, não é possível..

Anna Estrella. – Agarra meu pulso, me virando de frente pra ele.

— Me solta Gabriel. – Tentei me afastar, mas ele era mais forte do que eu.

— Vamos conversar, por favor.. – Ele solta o meu pulso, olhando no fundo dos meus olhos.

— Conversar sobre o que? Hum? – Respondi alterada. – Que você me chama pra sair e me deixa sozinha pra beijar outra mulher? Ou melhor, a sua ex! Muito bonito Gabriel, que exemplo de homem!

— Não foi isso! – Ele passa a mão pelo cabelo, suspirando. – Ela que veio me beijar e...

— Você tem que entender, que enquanto estiver dando corda pra essa mulher, nós nunca teremos algo a mais! Essa vagabunda quer destruir a minha vida, e é óbvio que vai manipular o cachorrinho dela, você! – Apontei pra ele.

— Cala a boca! – Ele gritou, assustando Gael, que começou a chorar.

— Sabe de uma coisa, vocês se merecem... – Peguei Gael e saí do quarto, indo para o jardim.

Desci as escadas correndo, sentindo meu sangue ferver. Mas, o meu foco agora é no meu filho, que precisa de mim..

Por incrível que pareça, acabei esbarrando com Dhiovanna, que estava na sala, assistindo filme. E nesse momento, o que eu mais precisava, era do seu abraço quentinho e acolhedor..

— Minha princesa, não fica assim.. – Ela me abraça, acariciando meu cabelo. – Você não merece chorar por causa daquela mulher...

— Posso te pedir uma coisa? – Enxuguei as lágrimas, olhando pra ela. – Eu preciso de um tempo sozinha.. – Suspirei. – Cuida dele pra mim, até eu voltar, por favor...

Dhiô concorda e pega Gael do meu colo, ninando o bebê que estava quase chorando. Abaixei em sua frente, e segurei sua mãozinha, sussurrando:

Desculpa por ser a pior mãe do mundo e fazê-lo sofrer por minhas ações... – E beijei sua testa.

Peguei a chave do carro e saí, me sentindo culpada por me permitir passar por isso. De repente, um carro desgovernado invade a outra pista, e sinto uma pancada muito forte na minha cabeça e minha visão fica escura...

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Até o próximo capítulo.

Destiny? - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora