𝐏𝐀𝐏𝐀𝐑𝐀𝐙𝐙𝐈 | 𝔖𝔞𝔫𝔷𝔲 ℌ𝔞𝔯𝔲𝔠𝔥𝔦𝔶𝔬

𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍

VOCÊ passou o dia deitada, não havia como ir até o escritório para tentar achar mais algo. Ariadne estava limpando todos os cômodos do andar de cima enquanto isso você estava deitada olhando para o teto.

A porta se abriu e o Sanzu entrou, ele parecia bem humorado. Você apenas o observou caminhar até você com um sorriso nos lábios.

- A reunião foi um sucesso. - ele se sentou e afagou os seus cabelos.

- Isso é bom. - você disse voltando a olhar para o teto novamente.

- Ran dará uma festa na piscina durante dois dias em sua cobertura. - Haruchiyo falou.

- E você vai? - questionou o olhando de novo.

- Nós vamos. - segurou a sua mão.

- Sanzu... Eu prefiro ficar aqui, não tem problema.

- Mayumi, você vai comigo. - ele afirmou.

- Pode me deixar com a Ariadne. - tentou convencê-lo.

- Não e não se fala mais nisso hoje. - disse autoritário.

- Senhor Haruchiyo!

- Estou no quarto, Ari. - ele disse se virando para a porta.

Ariadne entrou e olhou para vocês com a mão na maçaneta, ela estava com a expressão séria e parecia ter algo ruim para dizer.

- O senhor entrou no seu escritório durante esses dias? - ela indagou.

- Entrei apenas ontem antes de ir para o trabalho, mas foi algo rápido. Por quê? - questionou desconfiado.

- Eu encontrei o papel com a senha do seu computador fora do lugar correto.

Com tanto medo quando você escutou Ari chegar, acabou deixando o papel cair no chão.

Sanzu se virou para te olhar e semicerrou os olhos.

- Mayumi.

- Eu não entrei no seu escritório, Sanzu. - você disse se ajeitando e olhando ele.

- Ariadne, pode sair. - ele ordenou e a mais velha saiu do quarto.

- Eu já disse que não quero que entre no meu escritório, Mayumi. - Sanzu agarrou os seus ombros fortemente.

- E-Eu não entrei. - você colocou as mãos no rosto dele.

O que lhe restava agora era tentar manipular ele o tratando como ele quer ser tratado por você.

- Eu não entrei... Acredita em mim. - você sussurrou a última frase enquanto acariciava o rosto dele.

- Eu já disse para não tentar me manipular. - ele agarrou os seus pulsos fortemente. - Gosta de brincar comigo, não é? - te deitou sobre a cama. - Se eu te dou uma ordem, você deve obedecê-la.