NIKOLA NASCE

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- Meu Deus. – Falei colocando a mão na boca quando escuto a bebê chorar, Mérida joga a cabeça para trás e fecha os olhos se permitindo relaxar, tem fios colados em sua testa com suor

A médica leva a bebê até Mérida mais ela se recusa a segurar, tem lagrimas nos olhos dela e ela prende a respiração como se precisasse para de chorar

- Deixe que eu seguro. – falei pegando a bebê em meus braços

- Não quer segurar? Ela é linda. – Falei olhando para suas mãozinhas fechadas

- Aposto que tem cara de joelho. – Mérida fala e olha para mim segurando a bebê.

- Você seria um bom pai, Ben. De verdade.

- Como ela vai chamar?

- Garota. – Ela diz seca e volta a fechar os olhos.

- Deixe-me levar a criança. – A médica pede já pegando ela de meus braços.

- Você vai ser boa nisso. – Falo quando enfim estamos a sós.

- Eu não quero ser boa nisso. – Ela solta um suspiro.

- Como vou registra-la?

- Já disse, Garota.

- Não pode se registrar uma criança assim. – Falo perdendo a paciência

- Sei lá, Maria. Tanto faz, eu não ligo. – Ela explode.

- Me der a guarda dela. – Peço

- Não, ela não é nada sua.

E foi assim que se iniciou mais uma briga minha e de Mérida.

E no final foi decido que eu posso fazer parte da vida dela estando ciente de que não sou pai dela.

- Você avisou para o pai dela? – perguntei

- Ele nem sabe que tem uma filha e você está proibido falar sobre o pai, se eu souber que você falou do pai dela, eu sumo com ela e você nunca mais ver a gente.

- Eu sei.

telas por perto era o suficiente 

POR UM ACASOOnde histórias criam vida. Descubra agora