𝐀 𝐁𝐄𝐋𝐄𝐙𝐀 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐕𝐄́𝐒 𝐃𝐀 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐀 || 𝐋𝐮𝐧𝐚𝐦𝐢

《18》PREOCUPAÇÕES

Donquixote Nami

Eu me encontrava novamente no hospital, visitando a minha irmã, Nojiko. Ela ainda estava desacordada e isso me frustrava, já faz um mês desde que ela estava em coma. Eu estava contando o tempo e quanto mais passava, mais eu me preocupava.

Está apenas eu, Robin e Vivi dentro do quarto de minha irmã. Law não está podendo visitar frequentemente a nossa mais velha pois o trabalho que ele havia arranjado ocupa grande parte de seu tempo.

— Tenho certeza de que ela iria adorar essas flores. — Disse Robin, enquanto arrumava os girassóis que havia trazido, deixando-as dentro do vaso sobre uma mesa ao lado da janela.

— Com certeza. — Vivi posicionou sua mão sobre o meu ombro. — Não se preocupe, Nami. Quando menos você esperar, ela irá acordar.

Eu assenti com a cabeça enquanto observava o corpo machucado de Nojiko. Há curativos e pontos em seu rosto, seu braço e sua perna estavam enfaixados. Era uma situação difícil de olhar, mas ela parecia estar bem melhor do que a uma semana atrás.

— Obrigada por me acompanharem.

Não pude deixar de agradecer tudo o que os meus amigos estavam fazendo por mim. Elas me ajudam com as coisas do hospital e os garotos sempre me dão apoio sempre que podem.

— Não precisa agradecer. — Robin se aproximou de nós.

— Isso, nunca excite em nos pedir ajuda. — A Nefertari me abraçou e a Nico se juntou ao abraço. Me segurei para segurar as minhas lagrimas.

— Obrigada, vocês são incríveis. — Apertei mais o enlaçamento.

~♡~

— Pode deixar na mesa. — Eu disse enquanto observava o Luffy colocar as sacolas sobre onde eu havia dito. — Obrigada. — Curvei os meus lábios em um sorriso.

— Não é nada, eu ainda posso fazer muito mais. — Se aproximou de mim e posicionou as mãos em minha cintura.

— Sério? Tipo o quê? — Pousei as minhas mãos em seu pescoço, fazendo um carinho com a direita em sua nuca.

— Tipo tudo o que você pedir. — Apertou mais a minha cintura, me colando mais ao seu corpo.

Tomei os seus lábios com voracidade, fechando os meus olhos em seguida. Senti ele retribuir o ato, pedindo passagem pela língua em imediato. Eu puxava os seus fios negros enquanto ele devorava a minha boca.

Nossas línguas dançavam em sincronia com a minha vontade e a dele de avançar mais e mais. Suas mãos exploravam o meu corpo, buscando mapear cada parte por onde elas vagavam. A falta de ar veio para nós, executando-se a nos separarmos, mas não antes dele morder o meu lábio inferior.

— Que inveja, odeio casal feliz.

Nos afastamos rapidamente quando demos conta da presença do dono da casa.

— Credo. — Luffy soltou ao mesmo tempo em que o acusava nos pensamentos por ter acabado com o momento.

— Onde está o Law? — Perguntei, reparando na falta do meu irmão, pois o mesmo devia estar com o Penguin.

— Está ali no outro lado da rua. — Penguin disse, se encaminhando para a mesa e mexendo nas sacolas que Luffy trouxe. — Um cara tinha aparecido e disse que queria conversar com ele, então deixei ele lá. — Abriu a latinha de refrigerante que havia pegado de dentro de uma das sacolas.