VII

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Max: Brahms!

a mulher fala em um tom alto que acaba assustando o mesmo fazendo um silêncio e um clima pesado na sala.


Max: você não é nenhum responsável meu!eu posso fazer o que eu bem quiser e entender não acha?!

Max: se você fosse mais paciente eu poderia te explicar melhor! agora se você me der licença eu vou voltar pro meu quarto.






acho que acabei sendo um pouco rude... mas pelo outro lado Brahms nem me deixou explicar.



se eu fosse me encontrar com Malcon, não seria encontros românticos...

até onde eu acho.



logo o telefone que estava no meu quarto toca.


-alô?

-malcon?!..

-você tá bem?

-não muito...eu acabei brigando com Brahms.

-ele te machucou??

-não, estou bem.

-como aconteceu a briga?

-e se eu te falar que foi por um motivo besta?

-você tava me falando sobre me chamar pra sair não é?! Brahms escutou nossa ligação e ficou com ciúmes...

-ele tá mesmo todo apaixonado por você ein.

-disso não posso duvidar mesmo.

-acho que até eu te chamar pra sair vai ser difícil.

-tambem acho, mas podemos ir conversando...

-mudando de assunto, tá gostando da casa?

-cheguei em poucas horas mas tô me acostumando já!

-tem algumas roupas do meu irmão que ele não usa mais no segundo quarto do andar de cima.

-seu irmão ainda mora nessa casa?!

-não! não se preocupa a casa é toda sua.

-pode usar essas roupas até você pegar as suas de volta.

- ah ok!

-vou desligar Malcon até depois!

-até!

**




tive um dia cansativo fui dormir um pouco na minha cama grande e confortável.












Max: que barulho foi esse? disse me espreguiçando.

Max: só deve ser o Brahms! vou ver o que ele tá aprontando...


Max: Brahms?

o chamei pela casa toda e o mesmo não respondeu ou de sinais... fui procurar ele no sótão.


por que eu iria procurar logo no sótão?!




Max: está fazendo alguma pegadinha Brahms? se tiver não tem graça.

Max: tá bom Brahms! você ganhou a brincadeira, pode sair do esconderijo...


ouço barulhos novamente então desço todos os degraus do sótão.

a porta acaba fechando sozinha, decidi ignorar e continuar a procurar Brahms.

Max: Brahms?...

: Max...

aquela voz infantilizada denovo...

Max: Brahms eu já lhe avisei que íamos parar com essa voz não é?!

Max: você já me assustou o suficiente.

: Max, fica comigo, fica comigo...

: ou você quer que eu dou um jeito no seu namoradinho?!


a voz que era suave e como de uma criança engrossou em questão de segundos...

Max: Brahms para com isso.




: quer mesmo se encontrar com ele?!








segundos após, Malcon sem vida naquele sótão foi jogado sobre meus pés.

Max: malcon!

Max: o que você fez Brahms?!...




eu não aguentei ver tudo aquilo e fujo do sótão o mais rápido possível, a porta havia se trancando.

: Max... vamos lá, não tenha medo de mim...

a voz infantilizada volta novamente.

me viro e vejo o boneco...o boneco que uns dias atrás Liu havia o quebrado.

não parecia como antes... estava como se fosse colado.... porcelana por porcelana.





acordo sem ar e suando, percebo que foi um sonho... pesadelo.

me dou conta do horário que é... eu tinha dormido até demais.

fui procurar Brahms, com meus pés descalços desci da cama e fui procurar o mesmo

















PORCELAIN DOLL- BRAHMS HEELSHIRE Onde histórias criam vida. Descubra agora