PORCELAIN DOLL- BRAHMS HEELSHIRE

XIII

Max: não seria melhor os dois conversarem a sós?

PH: preciso saber se este realmente é Brahms ou se você está planejando algo.

Max: acha que eu planejaria algo para lhe prejudicar?

PH: não te conheço ainda Max, sou autoridade, pode me escutar e se sentar conosco?

Max: oh ok... me desculpe.

PH: não acredito que seja Brahms heelshire.

PH: mas vamos as seguintes perguntas...

PH: preciso que retire sua máscara.

a mulher observava os dois, assentada na cadeira do meio.

PH: estou falando com você Brahms, precisa me responder.

Max: Brahms, pode confiar no policial Harry, não se lembra dele?

PH: meio difícil ele se lembrar, desde o ocorrido há 20 anos atrás nem eu reconheceria Brahms.

passarão alguns minutos, Harry estava de saída, mas antes do mesmo ir embora tivemos uma pequena conversa.

Max: me desculpa... Brahms é muito, tímido?!

PH: entendo perfeitamente, aqui está meu telefone caso ele tente alguma coisa ou você precisar da minha ajuda.

Max: obrigada...

PH: me chame apenas de Harry.

Max: obrigada Harry!

PH: você já tentou procurar um psicólogo para o Brahms?

Max: até tive essa ideia.

PH: leve-o, é a melhor opção.

PH: tenha uma boa tarde Max!

Max: pra você também...

Brahms: então vai me levar a um psicólogo?!

Max: Brahms...

Brahms: então acha que sou louco!?

Max: Brahms, você foi o culpado pela morte do Liu! acha que isso é normal??

Brahms: então eu tenho a culpa? se fosse embora com ele, você iria viver um pesadelo pelo resto da sua vida.

Max: você tem muita sorte que não contei a ninguém o que você fez com Liu!

Max: Brahms você percebeu que tudo que eu faço pra te ajudar você complica as coisas?

Max: por que você é assim? não consegue sentar e conversar comigo? tem que se descontrolar toda vez e botar a culpa encima de mim?

Max: por isso saímos toda vez brigados de uma conversa Brahms.

logo após o local foi dominado pelo silêncio, só o barulho de estalos da casa.