Prólogo

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Vê-la pela primeira vez, foi como estar diante uma fera faminta. Mesmo à distância, sua presença queimava minha pele.

Seu sorriso, largo e predador, me devorava sem pressa.

Ela possuía um oceano sombrio preso nos olhos, e por onde passava deixava um rastro ardente que evocava desejo e desespero. Não tinha como não ficar ansiosa para ser consumida pela intensidade de sua presença, em deleite absoluto.

O prelúdio da minha ruína, ficou bem claro em seus olhos, quando prendeu sua atenção totalmente em mim.

Ninguém nunca havia chegado tão perto de me fazer sentir o que ela fez com tão pouco.

Ela era infinita.


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