Cris Jr's point of view
Enquanto jantávamos, não pude deixar de perceber que Giulia estava na defensiva. Cada palavra parecia ser medida, e as trocas de olhares eram carregados de uma tensão desconfortável. Fiquei intrigado, tentando entender o que poderia ter causado esse afastamento repentino.
Cada tentativa de aprofundar a conversa era recebida com respostas curtas, e eu me questionava sobre como abordar a situação. Parecia que havia uma barreira invisível entre nós, e eu me perguntava se deveria confrontá-la diretamente ou dar espaço para que as coisas se resolvessem naturalmente.
A sensação de desconforto crescia à medida que percebia que Giulia estava se protegendo de algo. A vontade de compreender e dissipar qualquer mal-entendido aumentava, mas a incerteza sobre como abordar a situação ecoava em meus pensamentos. Determinado, buscava encontrar uma maneira de restabelecer a conexão que parecia se perder entre nós, mesmo que isso significasse enfrentar conversas difíceis.
Tia Gio e meu pai pareciam perceber a tensão entre nós, e ela conversava com todos normalmente, menos comigo. Eu me perguntava se havia feito algo errado para que ela estivesse tão estranha comigo. Isso me machucava muito, eu gostava muito dela, MESMO.
- Giu, não precisava! - Tia Gio diz tirando os olhos do celular, olhando diretamente para Giulia, que mexia em seu celular também.
- Precisava sim, tia. Olha esse restaurante! - Giu responde.
- Mas essa quantidade é maior do que precisamos! 350 euros é muito mais do que o suficiente!
- Só aceita, tia. - Giu disse com um sorriso quase imperceptível, tia Gio sorri de volta.
Depois de um tempo no restaurante, pagamos a conta e fomos embora. O caminho até a casa foi em silêncio. Eu não sabia se era pela situação desconfortável que estava rolando ultimamente entre eu e Giu, ou se era porque o povo não tinha assunto mesmo.
Chegamos em casa, eu troquei de roupa e capotei. Mas tinha um objetivo: falar com Giulia sobre porque ela estava assim comigo.
Giulia's point of view
Giulia abriu os olhos suavemente, despertando. A luz matinal filtrava pelas cortinas, pintando o quarto com tons delicados.
O silêncio da manhã foi quebrado pelo suave chilrear dos pássaros do lado de fora da janela. O calor dos lençóis aconchegantes a abraçava, e isso fazia com que ela ficasse mais sonolenta ainda.
Giulia respirou fundo, tentando lutar contra o sono, antes de se levantar.
Ela desceu para a cozinha, deu bom dia a todos e comeu um sanduíche rapidamente. Depois, ela subiu para o "seu" quarto.
Dirigi-me ao banheiro, onde o som relaxante da água correndo no chuveiro deu início à minha rotina matinal. Planejei mentalmente o dia enquanto sentia a água revitalizante.Vesti meu uniforme de treino, sentindo a familiaridade confortável do tecido. Amarrei os tênis, peguei a mochila da equipe de vôlei e dei uma última olhada no espelho, ajustando o rabo de cavalo que me acompanharia nos exercícios.
Saí de casa e fui de motorista em direção ao ginásio. As expectativas do dia se misturavam à antecipação do esforço físico. Sabia que no treino de vôlei encontraria não apenas desafios responsabilidades, mas também a paixão que me impulsionava a cada dia.Cheguei ao ginásio, onde o som animado dos jogadores aquecia o ambiente. O cheiro característico da quadra e a vibração da equipe criavam uma atmosfera energética. Rapidamente me juntei ao grupo, pronta para mais uma sessão intensa de treino de vôlei.
Os primeiros passes e saques foram um lembrete familiar da destreza necessária para dominar a quadra. Cada movimento era executado com precisão enquanto trabalhávamos em conjunto.
O treinador incentivava a excelência, e o ritmo acelerado do treino me envolvia completamente.
À medida que o treino progredia, a competitividade se combinava com o espírito de equipe. O som da bola ecoava pelo ginásio, e a sensação de estar no meio da ação, impulsionada pelo trabalho árduo e pela determinação coletiva, era revitalizante.
Enquanto me envolvia no treino de vôlei, não pude deixar de notar minha mente vagando de volta para pensamentos sobre Cris. Os movimentos automáticos foram acompanhados por uma linha de reflexão, tentando entender o que estava acontecendo entre nós.
A intensidade do treino deveria roubar toda a minha atenção, mas minha mente teimava em retornar os pensamentos à minha relação com Cris. Cada lance era como um lembrete físico do jogo emocional que também estava sendo jogado fora da quadra.
Enquanto tentava focar no treino, a confusão persistia, criando uma dualidade de sentimentos que eu lutava para entender.Mesmo imersa na dinâmica do vôlei, sabia que eventualmente teria que lidar com as questões emocionais fora da quadra. A incerteza persistente pairava sobre mim, mas, por enquanto, concentrei-me em aprimorar meu desempenho, esperando que a clareza surgisse com o tempo. Apesar de eu estar tentando manter a calma, Após o treino, voltei para casa com aquela mistura de cansaço e satisfação que só o vôlei consegue proporcionar. O caminho, embora familiar, ganhou uma leveza diferente, como se os saltos na quadra ainda ecoassem em cada passo.
O pôr do sol tingia o céu com tons quentes enquanto eu observava-o pela janela, refletindo sobre o dia. As incertezas sobre Cris ainda pairavam, mas a descontração do treino trouxe uma pausa temporária para essas preocupações.
Cheguei em casa, onde o aroma de um jantar caseiro feito pela dona flutuava pela cozinha. Tia Gio e Cristiano estavam lá, e a atmosfera calorosa do lar envolveu-me. Deixei as preocupações do lado de fora da porta, pelo menos por enquanto, pronta para compartilhar risadas e histórias sobre o dia, sabendo que o conforto da família poderia ser um antídoto para as complexidades emocionais. difícil, pois eu estava muito confusa internamente; eu não sabia o que deveria fazer, se deveria deixar meu mecanismo de defesa continuar ou tentar impedi-lo de afastar mais alguém de mim.
Após o treino, voltei para casa com aquela mistura de cansaço e satisfação que só o vôlei consegue proporcionar. O caminho, embora familiar, ganhou uma leveza diferente, como se os saltos na quadra ainda ecoassem em cada passo.
O pôr do sol tingia o céu com tons quentes enquanto eu caminhava, refletind As incer notezas sobre Cris ainda pairavam, mas a descontração do treino trouxe uma pausa temporária para essas preocupações.
Cheguei em casa, onde o aroma de um jantar caseiro, feito pela Dona Flor (como eu a chamo) flutuava pela cozinha. Tia Gio e Cristiano estavam lá, e a atmosfera calorosa do lar envolveu-me. Deixei as preocupações do lado de fora da porta, pelo menos por enquanto, pronta para compartilhar risadas e histórias sobre o dia, e então me descontrair com eles.
Estávamos almoçando, eu, Tia Gio, Cristiano e, claro, o clima meio tenso. Cada garfada parecia carregar um peso de palavras não ditas. Tentei quebrar o gelo com um comentário bobo sobre o treino de vôlei, mas a resposta de Cris foi meio confusa, como se houvesse algo mais nas entrelinhas.
Trocar olhares com ele estava se tornando um jogo de adivinhação, e eu me sentia bem e ao mesmo tempo mal, com o meu subconsciente me abominando por estar interagindo com ele. A sala de jantar se transformou em um campo minado, e uma parte de mim só queria que as coisas voltassem ao normal, apesar de que eu sabia que seria melhor para ele se eu ficasse longe.
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Mores, muito obrigada pelos votos, visualizações e comentários! Amo muito cara um de vocês! 💗
O próximo cap será bem top. Revelações vêm por aí, galerinha.MEU DEUS, ESTAMOS EM SEGUNDO LUGAR NA HASHTAG "Cristiano" !!!!
Isso tudo é graças a vocês, muito obrigada por todo o apoio e tudo o que têm feito por essa fanfic! Amo vocês! 💗Votem e comentem.
Kisses.
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𝐂𝐀𝐌𝐈𝐒𝐀 𝟐𝟒 - cris jr.
Fanfic𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘦ç𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘭𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘤𝘦𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘢 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘴𝘵𝘦 𝘥𝘢 𝘢𝘳𝘲𝘶𝘪𝘣𝘢𝘯𝘤𝘢𝘥𝘢. 🥈 - #cristiano 🥇 - #crisjr 🥉 - #cristianojr 🥈 - #cris © Todos os Direitos Re...