CAP. 6 ✨️

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Era tão humilhante passar por tudo isso, eu nunca fiz nada pra merecer tais coisas

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Era tão humilhante passar por tudo isso, eu nunca fiz nada pra merecer tais coisas. Eu me sentia sozinha, por mais que tivesse pessoas ao meu lado, eu não me sentia mais segura, não me sentia mais confortável. Nada parecia ser o meu lugar, e eu não me sentia mais a mesma, era como se tudo e todos me julgassem por eu ser quem sou.

—Oi meu amor, soube que você e o Alec brigaram… — Ouço uma voz masculina e sinto a mão de alguém deslizar pelas minhas costas —O que acha de irmos pra minha casa? — Ouço a voz no meu ouvido, como se estivesse sussurrando

Travei completamente, eu orava na minha cabeça para que aquilo não estivesse acontecendo e que tudo fosse minha imaginação. O medo tomou posse de mim, e eu pude perceber o quão minha cabeça estava atordoada com tudo que houve.

—Por favor, sugiro que tire suas mãos da minha namorada — A voz de Vincent ecoou por meus ouvidos, rapidamente abri os olhos o vendo, caminhando em minha direção

—Como? Sua namorada? — A voz masculina perguntou, confuso

—Sim, minha namorada! E você está a deixando desconfortável a tocando desta maneira — Seu semblante era sério, não havia expressão feliz em seu rosto —Solte-a e suma daqui, antes que eu resolva isto com as minhas próprias mãos!

Ao olhar para o lado, vejo o amigo de Alec. Ele rapidamente correu para dentro, como se estivesse confuso e assustado. Estava apenas nós dois ali, ele me olhava com um certo tipo de pena. Comecei a chorar novamente, mas ele se aproximou, envolvendo seus braços em mim, me segurando para que eu não caísse.

—Você está segura agora, não se preocupe — Ele sussurrou, passando sua mão suavemente pela minha cabeça

—Cadê o meu irmão..? Eu quero ir embora…— Digo entre lágrimas

—Seu irmão pediu pra eu te levar pra casa, ele precisou resolver umas coisas — Vincent diz

Eu não estava em bom senso para discutir se eu ia ou não com Vincent. Eu não o conhecia, não sabia sobre ele, mas confiei. Confiei que ele não faria nada comigo, apenas me levaria pra casa em segurança como meu irmão pediu, se ele pediu né?

Vincent me ajudou a andar até seu carro, mas eu estava muito tonta para que isso desse certo. Então em um impulso, o moreno me pegou no colo, bem estilo princesa. Me agarrei ao seu pescoço com medo de cair, apesar de que, parecia que eu era uma um bebê, de tão leve que parecia em seus braços. Ele não expressava cansaço ou dificuldade em me carregar, o que eu supus que eu não era tão pesada como imaginei.

Logo, ele abriu a porta do carro, e me colocou sentada no banco da frente com todo cuidado do mundo. Eu não conseguia ver nitidamente, mas ele colocou o meu cinto, e me inclinou o banco um pouco mais para trás, para que eu me sentisse confortável. Ele entrou no carro logo em seguida, colocando o cinto e dando partida, até o meu destino.

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