CAP. 16 ✨️

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Após o almoço, a volta ao trabalho parecia tranquila

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Após o almoço, a volta ao trabalho parecia tranquila. O sol brilhava no céu, e enquanto caminhávamos em direção ao prédio, uma parte de mim estava começando a sentir que as coisas poderiam melhorar. A presença de Vincent ao meu lado, com sua mão protetora tocando suavemente minha cintura, me dava segurança. No entanto, quando nos aproximamos da porta da empresa, algo fez meu corpo se enrijecer.

Ali, parada na frente do prédio, estava Evangeline. A expressão no rosto dela me fez parar no lugar. Seus olhos estavam cheios de ódio, e ela vinha em minha direção, como um furacão prestes a destruir tudo no caminho.

— O que você está fazendo aqui? — Matteo se adiantou, puxando o braço de Evangeline com força. O tom dele era grave, carregado de uma raiva contida.

Evangeline o ignorou, voltando seu olhar de desprezo diretamente para mim.

— Sua vagabunda! — ela gritou, fazendo meu corpo tremer. — Você deu em cima do Alec e agora quer se passar de vítima?

Aquelas palavras foram como facadas. Eu fiquei paralisada, sentindo uma onda de indignação e medo me invadir. Minha irmã, a pessoa que deveria me apoiar, estava agora me acusando de algo horrível, defendendo Alec, o homem que tinha arruinado minha vida. As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, e o medo que eu tinha tentado controlar me consumiu de novo. Eu não conseguia respirar direito, o chão parecia desabar debaixo dos meus pés.

— Chega, Evangeline! — Matteo rosnou, sua raiva era visível, mas ele hesitava em agir. Ele olhou para a barriga dela, já bastante saliente, e isso o impediu de tomar uma atitude mais drástica. Eu sabia que ele queria arrastá-la dali, mas não podia fazer nada por ela estar grávida.

Evangeline, no entanto, não parou. Ela começou a gritar ainda mais alto, atraindo olhares curiosos de quem passava por ali.

— Você está tentando roubar meu marido! — ela berrou, e eu senti meu coração disparar ainda mais. — Sua vadia! Sempre querendo destruir tudo que é meu! Você não pode ter uma família, e é por isso que tenta acabar com a minha!

Antes que eu pudesse reagir, a presença fria de Vincent se fez sentir ao meu lado. Ele se aproximou de Evangeline com passos firmes e determinados. A raiva estava clara no rosto dele, mas era um tipo de raiva controlada, quase perigosa.

— Chega — ele disse, a voz baixa, porém firme.

Evangeline recuou um passo, como se finalmente tivesse percebido o perigo que estava enfrentando. A voz dela tremia agora, e eu pude ver o medo em seus olhos, mas mesmo assim ela continuou com suas acusações.

— Ela é uma destruidora de lares... — sua voz falhou.

— Você tem muita coragem de vir aqui e falar isso, Evangeline — Vincent começou, seu olhar frio perfurando a alma dela. — Você, que é a traidora da história. Você, que engravidou do namorado da sua irmã. Se eu fosse o pai de vocês, teria nojo de ser pai de uma pessoa como você.

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