Após um relacionamento abusivo e marcado por traições e manipulações, Lisa Martinez vê sua vida desmoronar quando descobre que não pode ter filhos e é cruelmente abandonada pelo homem que a destruiu emocionalmente. Mergulhada em depressão e isolamen...
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—Não basta ser estéril, agora quer fazer sua irmã ser também? — Eu não entendi o que o mesmo estava querendo dizer com isso, na verdade, eu não conseguia falar nada, apenas segurar o choro
Todos ali olhavam atentamente para Alec e eu. A cena estava causando cochichos em todo o ambiente, o que foi extremamente vergonhoso pra mim
—Sua irmã quase perdeu o filho hoje por sua infantilidade. Não cansa de ser um fardo? Sua família te odeia e você nem era pra ter nascido, e ainda nasceu errado, não pode nem se quer dar um filho a um homem. Deveria deixar as pessoas serem felizes com seus sonhos e não destruí-los! — Cada palavra de Alec me atingia como uma facada no peito. Eu não aguentei segurar o choro, as lágrimas saiam descontroladamente.
—Eu não fiz nada! Você se envolveu com a minha irmã, justo com ela…!— Gritei com ele, mas isso o pareceu deixar ele ainda mais irritado
—Ela pode me dar tudo que você não me deu! Ela é gostosa, talentosa, e bastante fértil. Coisa que nem de longe você é. É magra, parece um palito, dependente emocional, e ainda não pode engravidar. Nenhum homem quer uma mulher como você Lisa Martinez, você é uma falha na sociedade! — Eu não aguentava mais suas humilhações, não aguentava mais suas palavras horríveis
—Pelo menos eu não sou uma pau no cu como você! Eu tenho caráter e sou fiel a pessoa que amo, e você? Na primeira oportunidade já foi pra cama de outra!! — Não sei o que deu em mim, quando falei aquilo, eu senti que tinha tirado um peso, mas acabei ganhando outro
Alec pareceu explodir, ele me deu um tapa tão forte que meu rosto virou e cai no chão com tudo. Meu nariz começou a sangrar e eu pude jurar que havia mordido o lábio. Meu rosto começou a doer bastante, olhei para ele e ele mantinha um olhar demoníaco, um olhar de quem gostou de me bater, de quem gostou de me humilhar publicamente.
Ele se aproximou, e pôs a mão no meu cabelo, começando a puxa-lo, me forçando a levantar. Tentei tirar sua mão, mas ele era mais forte, eu estava chorando muito e todos ali não levantaram um dedo para me ajudar, eu senti que aquilo era demais pra mim. Eu preferia morrer do que passar por aquilo, logo fui puxada e bati contra uma parede de músculos.
Minhas mãos estavam sobre minha cabeça, no local que doía por conta do puxão que Alec deu. Não abri os olhos, não fiz nenhum movimento brusco para não apanhar mais ainda dele.
—Seu desgraçado! — Ouvi o grito de Alec, mas logo um estralo foi ouvido e um barulho de mesa e vidros sendo quebrados.
Ao abrir os olhos, vejo Alec caído no chão, com o braço cortado, a mesa virada e cacos de vidro por toda parte. Ele olhava com um certo....medo? Ao olhar para cima, vejo um homem alto, moreno, ele olhava para Alec como se fosse mata-lo a qualquer momento.
—Nunca mais ouse encostar um dedo nela novamente, caso contrário, não deixarei pra justiça resolver isso — Ele disse e pude ouvir sua mão se estralar quando ele a fechou com força
