5. Alguns problemas

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POV CARLISLE

Eu puxei Esme para se sentar na maca, e dei um beijo nos lábios dela, sorrindo. Tinha sido um excelente sexo, mas além disso, tinha sido uma conexão.

- Vamos tomar café? - Perguntei. - Precisamos botar mais carne nesse corpo. Está muito magra.

- Eu preciso de um tempo pra me recuperar... - Sorriu olhando pra mim.

- Você pode deiter no sofá da sala, eu esquento o sangue... - Ofereci. - Como está a dor de cabeça?

Sim, eu tinha notado a dor de cabeça se formando, e ela me olhou mais séria agora.

- Sob controle...

- Bom. - Eu sorri vendo ela se levantar. E era uma cena e tanta.

Fomos para a área aberta da casa, onde Esme se jogou nua no sofá da sala e eu fui até a cozinha, pegar duas canecas de sangue.

- Posso perguntar porque não queria que eu te examinasse atrás? - Quis saber. - Você não é de resistir... sei que não gosta do exame...

- Não... não é assim... - Ela falou respirando fundo. - Estávamos em uma cena meio... picante... fiquei meio... bom... achei que talvez... - Ela engoliu seco, sem jeito para para, mas eu esperei ela verbalizar. - Fiquei com medo que fosse terminar com... você sabe... aquilo.

- Anal? - Falei sorrindo e vendo ela roxa. - Não é a primeira vez que te toco assim na cama...

- Eu sei. - Ela ficou mais roxa ainda. - Nunca fizemos... mas eu não... Ora, Carlisle...

- Se não quiser que eu te toque assim na cama, é só me falar. - Fui sincero.

- Não é isso... mas sim, fiquei com receio que fosse... botar ali... o seu... - Ela respirou mais ainda. - Geralmente você toca, ou coloca um dedo... hoje colocou dois...

- Foi só para examinar, prometo. - Concordei. - Não muda nada na cama, até que você queira mudar, está bem?

- Obrigada. Não me importo de... tentar, se quiser.

- Obrigado. - Eu sorri. - Se você quiser tentar, podemos.

- Acha que as crianças estão bem? - Ela mudou de assunto. - Ninguém ligou até agora...

- Acho que sim. - Falei puxando o celular da bancada. Sem mensagens das crianças. Fomos bem claros sobre as regras.

- Desde quando regras funcionam com eles...?

Eu ri, vendo que Esme estava tremendo de leve.  Peguei as canecas de sangue e entreguei uma para ela.

- Aqui.

Sentei ao lado dela, e esperei ela começar a tomar, para colocar de leve a mão na testa dela.

- Está com frio? - Quis saber.

- Um pouco.

Ora, então havia mesmo um vício, pensei juntando os sinais ali apresentados.

- Posso tirar sua temperatura?

Ela mordeu os lábios claramente um pouco nervosa.

- Eu não estou com febre. - Falou um pouco séria.

- Eu prefiro ter certeza.

- Quando você está com febre... também enfia isso em você? - Ela acusou um pouco irritada.

- Sabe que sim. Sabe que é o jeito que funciona conosco... e se é algo que te incomoda, pode medir pra mim a próxima vez que eu precisar. Eu não tenho medo ou vergonha de você, Esme.

Ilha EsmèOnde histórias criam vida. Descubra agora