7. O oposto

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POV CARLISLE

Eu não me importava em me colocar em uma situação vulnerável, nem tinha medo ou vergonha ali. Esme era minha esposa. Sim, eu podia negar, fazer o papel de líder dominador... mas o que isso provaria? Aquela relação era para os dois, e eu era dela, tanto quanto ela era minha.

Era até engraçado, ver Esme se ajeitar na cama, com as mãos incertas, deslizando pelo meu rosto. Ela não era médica, mas tinha um bom treinamento, feito por mim ao longo dos anos.

- Acho que não sou tão boa quanto você. - Ela disse virando meu rosto para os lados.

- Você cuida das crianças quando está sozinha, é boa nisso tanto quanto eu.

- Talvez... - Ela colocou a mão no meu abdômen, apertando com uma firmeza que até me surpreendeu. -  Você está dolorido? - Ela quis saber.

- Sensível, não dolorido. - Admiti. - Estávamos fora de forma para tanto sexo...

- Não dói, então? - Ela quis saber apertando de novo ali. - Não me esconda nada...

- Não dói. - Sorri de leve. - Aqui... incomoda um pouco, mas sem doer. - Apontei para um ponto acima do umbigo. - Talvez seja tensão.

- Pode ser... - Ela concordou, descendo a mão e colocando ela no meu pênis.

Tive que me concentrar. Ela estava se esforçando e eu não queria ficar excitado. Senti as mãos dela deslizando ali, puxando a pele, e observando.

- Às vezes esqueço o quanto você é lindo... - Ela deixou escapar as palavras, levando a mão para apalpar meus testiculos.

- Esme... - Tentei me concentrar mais.

- E não ficou excitado! Isso sim me surpreende...

- Estou tentando me comportar. - Eu ri, vendo ela se apoiar nos meus joelhos. - Como estou me saindo?

- Ótimo. - Ela admitiu. - Coloca os pés na cama, como faz com as crianças.

- Ora, ora... então você vai colocar o dedo no meu...

- Ha ha ha... - Ela riu.

Eu tinha que admitir, estava nervoso e um pouco envergonhado sim, mas eu obedeci. Coloquei os pés na cama, abri bem os joelhos e os puxei para mim, dando acesso para ela olhar ali atrás.

Tive que respirar fundo, e não, não era muito confortável, mas eu confiava nela, e também não faria sentido esconder algo dela no meu corpo.

Senti a mão dela de leve na minha nádega esquerda, abrindo um pouco mais. Ela olhava ali, com atenção.

- Posso...? - Ela perguntou, me mostrando a mão.

- O quê? - Eu perguntei ficando honestamente vermelho.

- Ah! Alguém também tem pudor... - Ela brincou. - Não se preocupe, não vou fazer nada demais... só quero tocar. Posso?

- Ora, claro...

Senti o dedo dela de leve ali, talvez mais para se igualar a mim do que para me incomodar. E por mim tudo bem.

- Obrigada por isso. - Ela disse dando um beijo no meu joelho. - Posso... - Ela abaixou mais no meio das minhas pernas.

- O que você quiser, doutora. Estou na sua maca...

Esme abaixou ali, e abocanhou tudo de uma vez só, colocando suas mãos na base, e começando a me sugar e estimular.

Foi difícil me conter o gemido. Eu estava deitado, com as pernas abertas, em uma posição que frequentemente eu a colocava para fazer oral. E Deus... aquilo estava bom.

Senti os lábios dela saindo dali, e quase reclamei, mas senti logo a mão dela me batendo uma ali, com uma relativa velocidade, e quase soltei um palavrão quando senti a língua dela no meu buraco traseiro.

- Esme! - Eu falei surpreso, dando um pequeno solavanco para trás. Tentei empurrar um pouco ela, mas ela me firmou, para conter o susto, enfiando mais a língua ali. - Meu Deus.

Eu estava sinceramente constrangido, mas senti uma ponta de clímax, e sem controle algum do meu corpo, eu gozei por cima da mão dela.

Segurei o lençol com força. Me ancorando, enquanto ela continuava a me lamber e masturbar, até eu estar totalmente entregue.

Ela levantou dali, com um sorriso no rosto, e bem satisfeita.

- Agora estamos quites, Carlisle Cullen.

Eu quase ri.

- Você é uma perdição, Esme. Sabia disso? - Falei passando a mão no rosto, me ajeitando. - E não me olhe tão satisfeita!

- Ora.. porquê não? - Ela se jogou em cima de mim. - Fiz meu marido gozar!

- Ha ha ha. - Fingi humor. - Está tirando sarro de mim?

- Talvez esteja... - Ela brincou. - E talvez você tenha gostado mais do que quer admitir.

- Está gostando disso, não é? - Eu sorri.

- Amando!

- Que tal outro filme? Acho que nós dois precisamos descansar!

Ilha EsmèOnde histórias criam vida. Descubra agora