"Quatro meses se passaram desde a partida de Fred, meu irmão, meu parceiro de travessuras. O apartamento que compartilhávamos acima da loja Gemialidades Weasley tornou-se uma extensão vazia de nós dois. A cada passo, a ausência de Fred era uma sombr...
O dia da grande reinauguração da Gemialidades Weasley finalmente havia chegado. A loja, agora revitalizada e cheia de novos produtos, estava pronta para receber os clientes e espalhar a magia peculiar que só uma loja dos Weasley podia oferecer.
Entretanto, enquanto os primeiros raios de sol pintavam o céu e a loja se preparava para abrir suas portas, um vazio silencioso pairava no meu coração. Dafne Scamander, a presença constante e inspiradora, estava ausente.
Na ausência dela, a loja resplandecia, mas a sombra da falta de Dafne se estendia por entre as prateleiras. Os risos alegres e os passos apressados dos clientes traziam um eco distante aos meus ouvidos, eu ansiava por compartilhar esse momento especial com ela.
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Enquanto recebia elogios e cumprimentos de minha família pelos clientes ansiosos por explorar as novidades, eu não conseguia evitar olhar em direção à porta, esperando, a cada momento, que Dafne entrasse com aquele sorriso que iluminava até mesmo os dias mais sombrios.
A ausência dela era como uma melodia perdida, uma nota que faltava na composição daquele dia festivo. No entanto, eu compreendia que a ausência não diminuía a importância de sua contribuição para o renascimento da loja. Ela esteve lá, de alguma forma, em cada feitiço lançado, em cada produto organizado.
No final daquele dia especial, enquanto a loja se despedia dos últimos clientes, eu permanecia na entrada, observando as últimas luzes da tarde se despedirem. Dafne ainda não havia retornado, e a ansiedade começava a crescer.
Decidi esperar por ela até tarde da noite, imaginando o que poderia tê-la retido. A cada sombra que se movia, meu coração saltava, esperando vê-la surgir pela porta. No entanto, as horas passavam, e Dafne não aparecia.
Enquanto a noite avançava e a loja permanecia em silêncio, percebi que a ausência dela naquele momento especial deixava um vazio que nem mesmo o sucesso da reinauguração conseguia preencher. O amor que compartilhávamos era forte, mas a incerteza sobre o que poderia tê-la mantido longe trouxe uma sombra de preocupação ao meu coração.
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A manhã seguinte trouxe consigo a frieza de uma ausência inesperada. A Gemialidades Weasley, apesar de renovada e repleta de vida, parecia vazia sem a presença de Dafne Scamander.
Ao abrir a loja naquele dia, a esperança de encontrá-la ali, com um sorriso nos lábios e os olhos iluminados, ainda estava presente em meu peito. No entanto, à medida que as horas passavam, essa esperança começava a se dissipar, substituída por uma inquietante incerteza.
O sino acima da porta tilintava para anunciar a entrada de clientes, mas a figura que eu mais desejava ver não atravessou aquele limiar. Os clientes, animados com as novidades da loja, não percebiam a inquietação que se escondia por trás da minha expressão.
A manhã se estendeu, e a ausência de Dafne persistia como uma sombra, pairando sobre a loja e sobre mim. Os produtos brilhantes e os clientes animados não eram capazes de preencher o vazio que sua falta deixava.
Eu tentava manter a compostura diante dos clientes, respondendo a perguntas, oferecendo sugestões e compartilhando risos. No entanto, por dentro, uma preocupação crescente começava a se formar. Onde estaria Dafne?
As horas se arrastavam, e a tarde chegou sem trazer consigo notícias ou explicações. Cada vez mais, o receio de que algo pudesse tê-la afastado começou a pesar em meu coração. O que poderia ter acontecido naquela tarde que a impediu de estar aqui, compartilhando este momento comigo?
No final da tarde, enquanto fechava a loja, a sensação de vazio era quase palpável. Ao trancar a porta, olhei para o céu, esperando que, de alguma forma, Dafne aparecesse, dissipando as nuvens que obscureciam nosso recomeço.
No entanto, a noite chegou, e Dafne ainda não estava lá. O apartamento, que costumava ser preenchido pelo calor de sua presença, estava silencioso e vazio. Aquela noite, eu me deitei com o coração pesado, ansiando por respostas que pareciam fugir de mim.
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A manhã seguinte emergiu como uma extensão do mistério que cercava a ausência de Dafne. Cada instante que passava sem notícias dela aprofundava a preocupação e a incerteza que se enraizavam em meu peito.
Ao abrir os olhos, a esperança de encontrar Dafne ao meu lado na cama foi rapidamente substituída pela constatação de que a solidão ainda era minha única companhia. Senti um nó na garganta, uma mistura de angústia e indagações pairando sobre mim.
Desci para a loja com um peso no coração, uma sensação de vazio que o brilho dos produtos e a agitação dos clientes não eram capazes de preencher. Cada riso e conversa animada dos clientes parecia ecoar em um espaço que deveria estar ocupado pela presença calorosa de Dafne.
A manhã se arrastava, e o silêncio de sua ausência era ensurdecedor. As horas passavam lentamente, como se o tempo também estivesse aguardando uma resposta para a incógnita que se tornara a situação.
Perguntei-me repetidamente o que poderia ter acontecido na noite após a reinauguração. Uma série de possibilidades inquietantes cruzava minha mente, e a ausência de qualquer explicação só intensificava a preocupação.
À tarde, a inquietação crescia à medida que Dafne continuava sem aparecer. Eu ansiava por uma mensagem, um sinal, qualquer coisa que pudesse dissipar as nuvens de incerteza que pairavam sobre nós.
A tarde arrastava-se como um lamento, e, enquanto vagava pela loja, mergulhado em pensamentos sombrios sobre a ausência de Dafne, a porta se abriu abruptamente. Ginny irrompeu, ofegante, seus olhos carregando uma expressão de urgência.
"Dafne..." disse ela, pausando para recuperar o fôlego. "Preciso te contar algo."
