"Quatro meses se passaram desde a partida de Fred, meu irmão, meu parceiro de travessuras. O apartamento que compartilhávamos acima da loja Gemialidades Weasley tornou-se uma extensão vazia de nós dois. A cada passo, a ausência de Fred era uma sombr...
Com as aulas recomeçando e a temporada de Quadribol em pleno vapor, Ginny nos convida para assistir a um amistoso emocionante contra a Sonserina. A energia na arquibancada é contagiante, e lá estamos nós, a família Weasley reunida em peso, torcendo fervorosamente pela nossa adorada Grifinória.
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Os sons dos aplausos e gritos se misturam enquanto os jogadores voam pelo campo, perscrutando os céus em busca da sonhada vitória. Harry, agora um espectador animado, vibra com cada movimento da equipe, e Hermione, com sua sabedoria característica, faz comentários perspicazes sobre as táticas utilizadas.
Enquanto observo a partida, percebo Dafne na arquibancada dos professores, envolta no cachecol que lhe presenteie no Natal. Seus olhos brilham com entusiasmo, e, por um instante, esqueço as sombras do passado. Aquele momento na arquibancada traz uma sensação de normalidade, como se estivéssemos apenas celebrando a vida e a magia do presente.
No entanto, a normalidade é abalada quando vejo Neville Longbottom, agora professor de Herbologia, entregando flores a Dafne. Um nó se forma em meu estômago, e o ciúme surge de maneira inesperada. Mesmo tentando ignorar a sensação incômoda, não posso evitar questionar a natureza da relação entre eles.
Enquanto ainda tento processar meus sentimentos, uma cena ainda mais desconcertante se desenrola diante de meus olhos. Draco Malfoy, o antigo rival de Hogwarts, aparece e cobre Dafne com uma manta, deixando um beijo em seu rosto. A surpresa se mistura ao desconforto, e meu coração parece apertar diante dessa demonstração de afeto.
O jogo continua, mas minha mente está ocupada com as imagens que presenciei. O ciúme e o desconforto se entrelaçam, criando uma teia complexa de emoções. Enquanto a Grifinória comemora a vitória no campo, dentro de mim, uma batalha silenciosa se desenrola, deixando-me em busca de respostas para os sentimentos confusos que agora habitam meu coração.
Após a empolgante partida de Quadribol, encontramos Ginny saindo do vestiário, com um sorriso radiante pela vitória da Grifinória. Dafne aparece para parabenizá-la pela excelente performance, e percebo como a presença dela adiciona um brilho especial ao ambiente.
Meus irmãos Percy e Carlinhos, por sua vez, mostram prontamente interesse em Dafne. Percy, sempre sério e comprometido com seu trabalho no Ministério da Magia, inicia uma conversa sobre sua função e responsabilidades. Dafne ouve atentamente, demonstrando interesse pelas questões burocráticas do mundo mágico.
Carlinhos, entusiasta de dragões e dedicado ao trabalho na Romênia, aproveita a oportunidade para compartilhar suas experiências com as magníficas criaturas. Dafne, curiosa, faz perguntas sobre os dragões e demonstra um interesse genuíno pelas histórias que Carlinhos tem para contar.
Enquanto a conversa flui, percebo que Dafne, com sua habilidade única de se conectar com as pessoas, está conquistando a admiração de meus irmãos. A competição sutil entre Percy e Carlinhos para chamar a atenção dela é evidente, mas Dafne lida com a situação com graça, mantendo um equilíbrio entre as interações.
