Andrew
Esse cara tem a mão maior que minha cara, deve ter quebrado meu nariz, deitado no chão, achei que ali seria minha passagem para ver Deus. Quando escuto um barulho familiar, era a moto do Eric com certeza, eu não sei se fico feliz ou se deveria me preocupar.
— Boa noite — Eric olha para Henry com frieza, o cumprimentando.
— Que ótimo mais PLAY Boys.
— Deixa o cara, faz um tempo que ele não mora aqui, dá um desconto.
— Tô afim não.
— Eu não estou pedindo — ele olha para meu carro — cara, que merda você fez, Andrew?.
— Ele veio todo metido e tive que dá um jeito nele, foi isso.
— Tá beleza — ele faz um olhar de morte para Henry — acho que a noite acaba, acabo que tal todos irem embora.
— Eu não acabei com esse playboy ainda.
— Acabou sim!
— É por isso que eu odeio rico, sempre acham que podem mandar em tudo.
Henry levanta, dá um soco no Eric, que bloqueia sem nenhuma dificuldade, embora Henry seja bem maior, o soco do Eric alcança o queixo do Henry, o nocauteando no mesmo momento. Todos olham assustados na cena.
— Vamos embora, você também, Ana, Alan leva ela, eu vou chamar um táxi.
— Está bom, cara.
Ana pega o capacete e vai com Alan sem questionar. Quando me levanto do chão, Eric soca meu estômago.
— Por que fez isso?
— Para você, larga de ser idiota, não sabe onde está nem com quem está lidando, agradeça, por só levar uma surra, esse moleque anda armado sabia?
— Não.
— É porque você é um idiota que não pensa nas suas ações antes de fazer algo.
— Como sabia que eu estava aqui?
— Alan me falou que você pretendia ir para uma disputa de racha hoje, no começo não me importei, porém quando ele disse onde seria, percebi que daria merda quando o Henry te encontrasse, ele não é nada fã da gente e você é babaca.
— Obrigado, eu acho.
Quando chegamos em casa, todos já estavam dormindo, então foi mais fácil não deixarem que me veja naquele estado.
— Quer ajuda? — Ana aparece atrás de mim— eu sou boa com machucados.
— Por favor.
Ela pega o kit de primeiros socorros e começa a cuidar das minhas feridas na sala.
— O que deu em você?
— Não gosto que me tratem com desrespeito.
— Ele colocou fogo no seu carro, imagina o que ele poderia ter feito com você.
— É, nem tinha terminado de pagar o carro.
— É só um objeto, você não vai de carro para o céu quando morrer.
— E você? Por que estava lá?
— Me chamam para ver a corrida.
— Você dança bem, é um tesão.— Ela me dá um tapa.— Aiii.
— Idiota. Sorte que o Eric apareceu.
— Ele fica bem mais forte.
— Sempre foi. Pronto, acabei, vê se não se mete em confusão, amanhã você precisa ir trabalhar.
— obrigada Ana.
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Lábios de mel
JugendliteraturComo é morar na casa de rico? não é complicado, complicado é tenta conquista o incontestável, ser uma menininha apaixonada por um gostoso rico é o conto de fadas mais surreal que existe.